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Makota Valdina lança o livro “Meu caminhar, meu viver”

VALDINA-DE-OLIVEIRA-PINTO-MAKOTA-VALDINARedação Correio Nagô – Aos 69 anos, Valdina de Oliveira Pinto, que ocupa o cargo religioso de Makota do Terreiro Tanuri Junsara, no Engenho Velho da Federação, conta sua própria história no livro “Meu caminhar, meu viver”. A obra será lançada nesta terça-feira (26), às 18h, no Forte da Capoeira, no Largo de Santo Antônio, no Centro Antigo de Salvador.

O lançamento integra a programação do mês da Consciência Negra. Na obra, Makota Valdina traz relatos desde a infância dele vivida no bairro onde nasceu – o mesmo onde está instalado o terreiro – até os dias atuais. Durante sua trajetória, ela tem lutado contra o racimo, a favor da igualdade de direitos e por uma sociedade sem preconceitos.

Segundo Makota Valdina, o livro era uma cobrança antiga dos amigos e familiares, mas a decisão de começar a escrevê-lo só foi tomada há dois anos, quando seu irmão completou 70 anos. A decisão de lançar o livro em novembro tem o objetivo de fortalecer o mês da Consciência Negra, no entanto, ela fez questão de ressaltar que a Consciência Negra deve ser fortalecida todos os dias e anos.

Em um de seus textos, Makota diz que: “É preciso não ter vergonha de suas origens e ir em busca da história que ainda não foi escrita, dos valores que precisam ser resgatados no sentido da construção de um mundo futuro, com justiça, equilíbrio e harmonia em face da suas diversidades étnicas, culturais e sociais; isso tem que começar a partir do lugar em que estamos no mundo”.

O lançamento conta com o apoio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi) e da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). Para o secretário Elias Sampaio, o livro representa um importante marco na história da Bahia e do Brasil e será mais um aliado na luta pela promoção da igualdade racial. Além de relatar a trajetória da Makota Valdina, o livro, segundo ele, é um material que vai colaborar com a inclusão nas escolas do país do ensino da história da África e da cultura afro-brasileira, conforme previsto pela Lei 10.639/2003.

Ouça aqui entrevista exclusiva da educadora e militante negra ao Portal Correio Nagô

 

 

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