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Babalorixá é agredido pela Polícia Militar. Veja depoimento

ILE AXÉ ALA OBATALANDÊ

Lauro de Freitas 04, de abril de 2013

Carta Pública

Sou Babalorixá Anderson Argolo, conhecido com Pai Anderson de Oxalá, líder Religioso de Matrizes Africana, no terreiro ILE AXÉ ALA OBATALANDÊ, situado na cidade de Lauro de Freitas- Bahia. Venho através desta, relatar e denunciar, a sociedade e órgãos competentes, a ação agressiva sofrida por mim e membros do meu terreiro, em uma abordagem da Policia Militar no bairro em que moro.

Na ultima terça feira, dia 02, de abril por volta das nove horas e quarenta minutos da manha, ao sair do estacionamento do supermercado Central, um dos meus filhos de santo, um rapaz negro, solicitou passagem na via, aos carros que circulavam, para que eu pudesse sair com meu carro do local estacionado. Um dos carros que vinha na via me deu passagem, mas atrás deste mesmo veiculo vinha uma viatura da PM, que ao perceber a manobra, começou a buzinar de forma excessiva. Como já estava com metade do carro na rua, dei continuidade e seguir em direção a um outro supermercado para adquirir mais alguns itens que faltava da minhas compras.

Ao parar no supermercado São Roque, a aproximadamente 50 metros de onde estava anteriormente, percebi que estava sendo perseguido pela viatura da policia militar, que imediatamente me abordou, bloqueado a rua, com armas em punho, aos gritos e solicitando que ficássemos em posição de abordagem. Em seguida um dos tres policias, se dirigiu a mim, dando tombos em minhas pernas, contorcendo e inclinando bruscamente meu corpo. Sentindo fortes dores no rim, me pronuncie, dizendo: “Senhor, eu fui submetido a uma cirurgia recentemente, tenho problemas renais e não posso receber tombos nesta região”, foi o suficiente para que o policial se sentisse ofendido. Ele e pegou meu pescoço e esfregou meu rosto sobre o capuz quente do meu veiculo diante de toda população de Vida Nova, bairro próximo a minha residência, onde frequento diariamente. O policial gritava ao esfregar e manter meu rosto sobre o capuz quente do meu carro, dizia gritando ” Você só fala se eu perguntar entendeu? ” induzindo

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