Oficialmente, o Dia da Consciência Negra é 20 de novembro, em referência à morte de Zumbi dos Palmares, negro escravizado, pernambucano que liderou o Quilombo do Palmares, símbolo de resistência à escravização de pessoas negras.

Mas não é de hoje que o mês inteiro é negro, de promoção da cultura negra e antirracista. E no calendário estadual estão sendo desenvolvidas campanhas, eventos presenciais e virtuais para contemplar a população negra, povos e comunidades tradicionais, homenagens, eventos e mobilizações do movimento negro, dentre outras iniciativas.
Como por exemplo, o show do mais belos dos belos, Ilê Aiyê, que convidou Luedji Luna e Margareth Menezes, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, no dia 17 de novembro e o Festival Afrofuturismo – Ano IV, realização da Vale do Dendê e Sebrae, no Centro Histórico de Salvador, nos dias 18 e 19.
Além da programação que se estende até o dia 30, como o encontro com o professor Silvio Almeida e a mesa de debates sobre os 20 anos da Lei de Cotas, uma realização do Departamento de Ciências Humanos e Tecnologia da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), no Campus Eunápolis, às 18h.
Confira a programação completa aqui.
A agenda do Novembro Negro é realizada por organizações da sociedade civil, que protagonizam este calendário, também contando com ações do Governo do Estado, através da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), entre outros organismos estaduais, para mobilizar a todos, todas e todes sobre o calendário de eventos de combate ao racismo, à intolerância religiosa e pela garantia dos direitos da população negra.
O Novembro Negro da Bahia também celebra os 15 anos de implementação de políticas de promoção da igualdade racial, a partir da criação Sepromi e da atuação transversal com demais órgãos estaduais neste período.