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Programação musical do ano sala Itaú Cultural abre com shows de Alaíde Costa e Leci Brandão

A programação de shows do Itaú Cultural retorna no primeiro final de semana de março, com Alaíde Costa e Leci Brandão. Cada uma realiza duas apresentações, a primeira nos dias 2 e 3 (quinta-feira e sexta-feira, às 20h) e a segunda, em 4 e 5 (sábado, às 20h, e domingo, às 19h).Os espetáculos são acompanhados por traduções simultâneas em librasOs ingressos já podem ser reservados gratuitamente pela plataforma INTI.

Alaíde Costa

Alaíde Costa preparou um set list composto por 16 canções. Ela canta a sua trajetória musical acompanhada por Fábio Sá, no baixo acústico, Conrado Góes, no violão, Vitor Cabral, na bateria, Maestro Tiquinho, no trombone, Marcelo Pereira, no sax barítono, sax tenor e flauta, Dô de Carvalho, também na flauta, e Cláudio Cambé, no trompete e fluguelhorn. 

Passando por O Que Meus Calos Dizem Sobre Mim seu mais recente álbum de inéditas, lançado em maio de 2022, produzido por Emicida e Marcus Preto, ela vai além e no show presenteia o público com Voz de Mulher, Turmalina Negra, Nenhuma Ilusão, Chora Tua Tristeza, Tristonho, Praga, Absinto, Quem Sou Eu?, Onde Está Você?, Outubro, Pessoa-Ilha, Aos Meus Pés, BerceuseAurorearBachiana e Me Deixa em Paz.

Com uma discografia que ultrapassa dos 20 álbuns já lançados, desde os anos 50 quando começou formalmente na carreira musical, Alaíde é a única mulher na ficha técnica do clássico Clube da Esquina, de 1972, de Milton Nascimento e Lô Borges. Compositora sofisticada, escreveu canções com Vinicius de Moraes e Geraldo Vandré, entre outros grandes nomes, e interpretou commestria as obras de Hermínio Bello de Carvalho e Johnny Alf. Alaíde também é considerada uma pioneira na luta pela emancipação da mulher negra na profissão de cantora popular no Brasil.

Leci, por sua vez, homenageia grandes nomes do samba em repertório que inclui Exaltação a mangueira, de Jamelão, Um rio que passou em minha vida, de Paulinho da Viola e Aquarela Brasileira, de Silas Oliveira. Passa, ainda por Retrato Cantado, de Reinaldo Principe do Pagode, Testamento, de Candeia, Meu sorriso, do Grupo Sensação, Loucuras de uma paixão e Pontas de dor, de Jorge Aragão, Lilás, de Djavan, Bêbado e equilibrista, composição de João Bosco e Aldir Blanca, imortalizada por Elis Regina, Sorriso negro, de Dona Ivone Lara, e Supera, do grupo Alo Som. 

Ela divide o palco com Elder Brasil, na percussão e voz, Jeferson B.A e Mestre Pelé, na percussão, Emerson de Paula, no violão e cavaco, Marcel Ortiz, no contrabaixo, violão e cavaco, e Paulo Henrique Ambrósio, no cavaco, percussão e voz.

Nascida em Madureira, no Rio de Janeiro, na década de 40, criada em Vila Isabel e deputada estadual em São Paulo desde 2010, Leci contabiliza mais de 40 anos de carreira e 25 álbuns. Ela já foi homenageada no Rio pela Mangueira e em São Paulo pela Vai-Vai, a Acadêmicos do Tatuapé – agremiação da qual é madrinha – e pelo bloco Ilú Obá De Min. O disco Simples Assim, seu mais recente álbum, lançado em 2017, lhe rendeu o prêmio de Melhor Cantora de Samba, no 29º Prêmio da Música Brasileira.

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