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Afrobapho lançará laboratório digital de artes integradas

O Coletivo Afrobapho lança, no dia 28 de junho, o projeto ‘AFROBAPHOLab: Bahia is Burning’, um grande laboratório digital de artes integradas, composto por rodas de diálogos, imersões artísticas e pocket shows. Entre os dias 13 e 15 de agosto, o projeto ganha corpo com a realização de um evento que tem como objetivo de visibilizar as produções de artistas independentes de Salvador.

Foto: Divulgação

Serão três dias de atividades que conectam artistas independentes, música, dança e performances, numa programação com apresentações musicais de artistas como Ventura Profana, Nêssa, Maya, DICERQUEIRA, entre outros. Além do lançamento de uma plataforma digital com mais de 200 artistas negros LGBTIA+ do Nordeste, mapeados e cadastrados, e uma websérie com 5 episódios, narrando a relação do coletivo com o ARTvismo. 

“Estou muito feliz com o acontecimento desse projeto que será marcado como a primeira produção de grande porte do Afrobapho, que apresenta uma história de construção de novas narrativas criativas para visibilizar corpos dissidentes nas produções culturais e artísticas independentes”, conta Alan Costa, fundador do coletivo.

O AFROBAPHOLab: Bahia is Burning foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (Fazcultura), ao lado de Nara Couto, Mestre Aurino de Maracangalha, Mahal Pita e Mercado Iaô, por exemplo. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para 58 projetos de música até 2020, como Margareth Menezes, Jadsa, Mateus Aleluia e Ilê Ayê. 

SERVIÇO

AFROBAPHOLab: Bahia is Burning

Datas: 13 a 15 de agosto

Programação: http://www.afrobapho.com.br

Canal: https://www.youtube.com/c/ColetivoAfroBapho  

Sobre o Coletivo AfroBapho 

O Afrobapho é um coletivo baiano formado por jovens negros LGBTIA+ das periferias de Salvador, que utilizam as artes integradas como ferramenta de mobilização e sensibilização social. Surgiu em novembro de 2015, como uma plataforma de ação coletiva que produz narrativas criativas para falar sobre questões sociais e direitos humanos. Através da dança, música, produções audiovisuais e performances artísticas, aborda numa perspectiva antirracista, questões de estética, dissidências de sexualidade e gênero, que confrontam o padrão heteronormativo da sociedade. O Afrobapho é uma narrativa potente que se manifesta através de corpos dissidentes, que por muitas vezes foram excluídos, violentados e silenciados.

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