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Alvorada dos Ojás pede respeito à liberdade religiosa

ojasRedação Correio Nagô – Na madrugada deste domingo (17), Salvador irá se vestir de branco, cor de Oxalá. Isto porque religiosos dos cultos de matrizes africanas realizarão mais uma edição da ‘Alvorada dos Ojás’, quando os participantes amarram tecidos brancos utilizados nos rituais de candomblé, os ojás, em árvores.

Os ojás foram pintados neste ano pelo artista plástico e diretor do Cortejo Afro, Alberto Pitta. O objetivo do ato, segundo os organizadores, é exigir respeito e combater a intolerância religiosa, além de pedir paz para os soteropolitanos.

A ‘Alvorada dos Ojás’, uma realização do Coletivo de Entidades Negras (CEN), tem início a partir das 22h do sábado, quando dois grupos se reúnem em pontos estratégicos da cidade e se estende até 5h de domingo.

O primeiro desses grupos irá se encontrar em frente ao Teatro Castro Alves e terá a responsabilidade de amarrar os ojás no Campo Grande e Corredor da Vitória, enquanto o outro terá como ponto de encontro uma famosa pizzaria nas imediações da Arena Fonte Nova e como objetivo atar arvores do Dique do Tororó.

Segundo a coordenadora nacional de religiões de matrizes africanas do CEN, yalorixá Jaciara Ribeiro, a ‘Alvorada dos Ojás’ marca o início de uma série de atividades que acontecerão em Salvador com o propósito de protestar contra o racismo, a intolerância religiosa e a violência contra a mulher.

“Teremos a ‘Alvorada dos Ojás’ no sábado, o lançamento do livro ‘Mulheres de Axé’ no domingo subsequente e uma semana depois a caminhada contra intolerância religiosa”, conta.

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