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Angola/Eleições2012: UA considera eleições gerais livres e justas

Fonte:Elisângela Ferreira-Correspondente do Correio Nagô no RN

A missão de observação da União Africana (UA) considerou as eleições gerais realizadas no dia 31 de Agosto em Angola, livres, justas, transparentes e credíveis.    Angola/Eleições2012: UA considera eleições gerais livres e justas           

O partido do Presidente Angolano, o MLPA, venceu sem surpresas as eleições em Angola – ainda que com um resultado abaixo dos 81% conseguidos em 2008. Com mais de 72% dos votos apurados, o MPLA segue à frente com mais de 74,14%, a larga distância da UNITA, a segunda força mais votada, com 17,80%.A Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), formada por antigos membros do MPLA e da UNITA, bem como líderes da sociedade civil, obteve 4,67%. A taxa de participação está próxima dos 57%, com os votos em branco a chegarem aos 4% e os nulos a ultrapassarem os 2%. 

Em reacção a estes resultados, já neste domingo, a UNITA anunciou, num comunicado divulgado no seu site, que se prepara para apresentar documentos que mostram que os resultados difundidos pela Comissão Nacional Eleitoral “não são os mesmos que foram contabilizados pelos fiscais nas assembleias de voto em diferentes partes do país”. O partido assegura que também a coligação eleitoral CASA vai “contestar as eleições”. 

Além disso, a UNITA condena que “os órgãos de comunicação do Governo tenham passado uma mensagem adulterada do seu porta-voz Alcides Sakala em que o colocam a aceitar os resultados das eleições de 31 de Agosto”. Segundo a UNITA, na manhã de sábado, antes da comissão ter divulgado os resultados provisórios, a Rádio Nacional de Angola (RNA) contatou Alcides Sakala por telefone para saber se os iria aceitar. Sakala respondeu que “a UNITA faz parte do jogo democrático e como tal vai aceitar quaisquer resultados das eleições desde que sejam justos”.

Contudo, segundo o comunicado, a rádio só terá divulgado as declarações após o conhecimento dos resultados preliminares, cortando a parte “desde que sejam justos” e dando a entender que a UNITA tinha falado já depois de conhecer os números. O MPLA está no poder há 33 anos, sendo esta a segunda eleição desde o fim da guerra

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