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Aprovação de R$ 727 milhões para Sergipe gera muita polêmica e pouco debate.

Os ânimos andam acirrados na Assembleia Legislativa de Sergipe entre os partidos de oposição ao governo e os deputados da base. O motivo de tanta  discussão gira em torno da aprovação do Projeto de Lei (PL) que liberará o empréstimo de R$ 727 milhões oriundos do programa federal Proinveste e CPAC, disponibilizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

 

Aprovação de R$ 727 milhões para Sergipe gera muita polêmica e pouco debate.

              Foto: (Marcelo Deda- Portal G1 de Notícias)  

Com o PL tramitando na Assembleia, o governo Marcelo Deda (PT), convocou os parlamentares em exercício através de uma carta aberta para que os mesmos pudessem aprovar emergencialmente o documento que disponibilizará o crédito para os cofres do estado. Segundo o petista, sem a aprovação rápida deste documento, Sergipe correrá o risco de ficar fora do plano de financiamento do governo federal.

 

Em entrevista concedida a um    jornal matinal em uma das emissoras no estado de Sergipe, Marcelo Deda, afirma, “a aprovação deste projeto não será uma vitória de Deda, nem do Governo, mas sim uma vitória do Governo e da oposição”.      

 

Para além das intrigas partidárias geradas entre a base do governo e partidos de direita, ainda há questões cruciais que não foram minimamente discutidas para com a classe trabalhadora sergipana, por exemplo, qual a prioridade nos investimentos? E mais, quem decidirá a segmentação de tais recursos?

  Aprovação de R$ 727 milhões para Sergipe gera muita polêmica e pouco debate.

                                                              Foto: Portal E-Sergipe

Até o momento,  o governador Deda não fomentou o debate sobre a amortização da dívida do estado a partir deste crédito liberado pelo programa do Governo Federal. Com a exorbitante montante de R$ 145 milhões destinados para aliviar a dívida com empresários internacionais do capital financeiro, os sergipanos, por sua vez, ficarão com a menor fatia deste valor cujo qual apenas R$ 45,4 milhões, que serão destinados para a saúde pública; R$ 44,1 milhões para a educação; R$ 27,6 milhões para segurança e ínfimos R$ 5 milhões para o plano de habitação.

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