Em meio às corridas políticas, inflação crescente e tantas outras demandas sociais, ataques ao ambiente e alterações climáticas também estão presentes quase que diariamente nos noticiários. Se faz necessário, cada vez mais, ações para minimizar os impactos do homem na natureza e, ao tomarmos conhecimento delas, é muito importante reconhecê-las.
Um dos exemplos de ação, nesse sentido, é a exposição Arvorecer: Uma expansão da memória artística, de Lívia Passos. O objetivo de Lívia, com “Arvorecer”, não é o reconhecimento civil, mas sim, reduzir os impactos ambientais dentro da sua realidade imediata, tocar o coração da sociedade com sua arte e chamar atenção sobre o tema “reaproveitamento”, de forma a incentivar as pessoas a agirem também.
A exposição, ampliada e com obras novas, tem reestreia agendada para o dia 17 de setembro, na Casa do Benin (Fundação Gregório de Matos, Prefeitura de Salvador), Pelourinho.
Entre os materiais utilizados por Lívia Passos em sua arte estão isopor, tampas de medicações, papel, papelão e invólucros das caixas cirúrgicas, todos resíduos recicláveis, livres de contaminação, fruto da coleta seletiva.
Programação especial
Para a reestreia de Arvorecer: Uma expansão da memória artística, Lívia entendeu que poderia levar sua arte a outros públicos, para além daqueles que já acompanham sua arte. Para isso, convidou artistas e profissionais de outras áreas para apresentar seus projetos dentro de uma programação especial, parte da exposição.
Lançamento de livro, ações educativas e literárias e rodas de conversas já foram confirmadas. Oficinas de acarajé, de literatura, de música, de fuxico e de aquarela também farão parte da programação de “Arvorecer”.