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Ator Ângelo Flávio é destaque no Memorial Brasil de Artes Cênicas

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Em 26 de outubro nasce uma das maiores revelações dos palcos baianos, o ator, diretor e militante baiano, Ângelo Flávio. O seu relacionamento com universo teatral começa desde a adolescência, onde começa a se desenvolver artisticamente e já em fase adulta, torna-se bacharel em direção teatral, formado em Artes Cênicas pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia em 2006.

Em 1997, a fim de aperfeiçoa as suas habilidades na área teatral, ingressa no Curso Livre de Teatro da Universidade Federal da Bahia, um curso de investigação cênica, que se propõe aprimorar os seus integrantes com aulas de canto, expressão corporal, interpretação e etc. No ano seguinte, em 1998, começa a trabalhar com a Cia de Teatro da Universidade Federal da Bahia, onde participou da montagem Os velhos Marinheiros, com o texto de Jorge Amado dirigida e adaptada por Paulo Cunha. Em 1999, atuou no espetáculo Mãe Coragem com a direção de Luiz Marfuz, ainda na Cia. de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Trabalhou também, no espetáculo Chiquinha Gonzaga, montagem cênica que é baseada na peça teatral Oh, Abre Alas de Maria Adelaide Amaral com a direção de Carmem Paternostro. Em 2000 ingressa para o curso de Direção Teatral na Escola de Teatro da UFBA. Em 2002, após uma audição, entra para o Núcleo do Teatro Castro Alves onde atuou na montagem Os IKS, com a direção de Francisco Medeiros (SP), montagem esta, que segundo o próprio ator Ângelo Flávio, foi a primeira montagem do Núcleo que possuía, em sua grande maioria, um elenco formado majoritariamente por negros. Neste mesmo ano, funda a Cia Teatral Abdias Nascimento na UFBA, primeiro grupo negro de teatro de formação superior na Bahia.

Em 2004, atua no espetáculo O evangelho segundo Maria com direção de Carmem Pretornostro, trabalho este, que se mostrou um marco em sua carreira profissional pela sua excelente atuação vivendo o personagem João Batista, recebendo o Prêmio Braskem de Teatro, na categoria de Ator Coadjuvante. No ano de 2005, participa da encenação de Carlos Petrovich, Salvador no Dique e neste mesmo ano, dirige o espetáculo de aguçada crítica política

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