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Augusto Omolú é homenageado no Encontro das Culturas Negras

Augusto-Omolú_SITE TCA“Augusto nosso Mestre, nosso Exemplo, nosso Amigo – Dançar para Recordar” é o título da mostra apresentada por alunos da Escola de Dança da Funceb

Redação Correio Nagô – Alunos dos Cursos Livres da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia homenageiam Augusto Omolú na mostra de encerramento do ano letivo, em memória ao bailarino, coreógrafo e educador soteropolitano, morto em junho passado.

Em Augusto nosso Mestre, nosso Exemplo, nosso Amigo – Dançar para Recordar, os aprendizes fazem uma apresentação que integra diferentes linguagens artísticas e explora a versatilidade do artista, representando sua trajetória.

O evento, que integra a programação do Encontro das Culturas Negras, acontece no dia 20 de novembro (quarta-feira), às 20 horas, no Teatro Castro Alves, com entrada gratuita.

“Este ano, nos despedimos de um dos mais significativos artistas da linguagem de dança na Bahia, nosso amado Augusto Omolú. Ele foi fundador da Instituição Social IAÔ, dançarino do Balé Teatro Castro Alves, coordenador artístico do Projeto Axé, idealizador da quadrilha junina Terra Viva, e fez parte do quadro de professores da Escola de Dança da FUNCEB, onde sua presença, sensibilidade e compromisso fizeram a diferença em nossas ações e formas de estar no mundo”, comenta Edeise Gomes, coordenadora dos Cursos Livres.

A mostra produzida é resultado de processos colaborativos, criativos e pedagógicos construídos pelos alunos ao longo do ano. Também advém de pesquisa desenvolvida por professores da Escola de Dança da Funceb, com direção artística de Robson Correia, direção de palco de Maria Leda Ornelas e produção de Rosiris Modesto e Iracema Almeida.

Trajetória – Com uma história profissional de mais de 30 anos, iniciada como aprendiz de Mestre King e Emília Biancardi, Augusto Omolú, especialista em danças afro-brasileiras, construiu carreira internacional reconhecida.

Além de integrar o Balé Teatro Castro Alves (BTCA), onde vivia um processo de transição para ocupar o posto de assessor artístico do grupo, Omolú foi membro do Odin Teatret, da Dinamarca, fundado e dirigido por Eugenio Barba, uma das mais importantes e respeitadas companhias do mundo.

Atuava como professor da Escola de Dança da Funceb, onde ministrava aulas de qualificação profissional e dos Cursos Livres, a partir de sua pesquisa e trabalho com a dramaturgia da dança dos orixás, compreendida não apenas como técnica, mas também como um pensamento que ele sistematizava com cada vez mais competência.

*Com informações da assessoria de comunicação da Funceb

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