Ano passado as baianas do acarajé de Salvador brigaram muito para garantir, pelo menos, a presença de seis profissionais na área externa da Arena Fonte Nova nos jogos da Copa das Confederações. Elas venceram essa batalha e até conseguiram um espaço com designer bem criativo. A luta das baianas serviu de exemplo para que profissionais de outras cidades sede, como as vendedoras de tapioca de Pernambuco, também brigassem para ter lugar na Arena de Recife. Mas nesse ano de Copa do Mundo o clima não era de muita alegria.
É que elas tiveram que ceder a área anterior para a empresa Churrasco Margrig e foram colocadas em uma área de pouca visibilidade. Resultado: baixas vendas. Um outro problema está relacionado com o público que tem participado dos jogos na Arena Fonte Nova. A maioria é de estrangeiros, não conhece o acarajé e tem receio em experimentá-lo.
A presidente da Associação Nacional das Baianas de Acarajé e Mingau da Bahia (ABAM), Rita Santos, admite que o novo espaço na parte externa da Fonte Nova está meio escondido dos torcedores. “Ainda falta uma boa sinalização sugere”. Afora isso, o novo espaço não tem o mesmo aspecto e cuidado estético que o anterior.
Por Céres Santos
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