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Bando de Teatro Olodum encerra II Oficina de Performance Negra

Alunos são dirigidos por atores da companhia em montagem do espetáculo ‘Relato de uma guerra que (não) acabou’

Nos dias 26, 27 e 28 deste mês os alunos da II Oficina de Performance Negra, promovida pelo Bando de Teatro Olodum, encerram a edição 2014 do projeto com o espetáculo ‘Relato de uma guerra que (não) acabou’. As apresentações acontecem sexta-feira e sábado (20h); e domingo (19h) no Teatro Vila Velha. A entrada é gratuita.

Dirigidos por atores do Bando, os 36 selecionados em audição que reuniu mais de 100 inscritos de várias partes do Brasil apresentam a montagem que estreou em 2002, com texto de Márcio Meirelles a partir de improvisações dos atores da companhia. O espetáculo é baseado em vivências de moradores da periferia da capital baiana durante a semana de greve das polícias da Bahia ocorrida na época, além de situações ainda presentes no dia a dia da população.

No formato apresentado este mês, também foram incorporados episódios das paralisações das polícias mais recentes. A oficina conta com apoio da Fundação Cultural do Estado da Baia (Funceb) por meio do Edital Setorial de Teatro.

O processo de aprendizagem ao longo dos seis meses de duração do curso seguiu a metodologia de criação do Bando que há 24 anos consolidou linguagem, temática, método e arte próprios. Foi em projetos como o agora desenvolvido que Érico Brás e Lázaro Ramos, dentre outros atores e atrizes talentosos, acabaram revelados.

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Mostra 6 Bando de Teatro Olodum encerra II Oficina de Performance Negra

Durante o período da II Oficina de Performance Negra foram realizadas duas mostras totalizando sete encenações apresentadas nos meses de maio e junho com temas diferenciados com utilização de várias linguagens como cordel, música, poesia, tecnologia entre outras. A direção foi assinada por Arlete Dias, Cássia Valle, Cell Dantas, Ednaldo Muniz, Geremias Mendes, Jamile Alves, Jorge Washington, Leno Sacramento, Merry Batista, Rejane Maia, Sérgio Laurentino e Valdinéia Soriano.

A formação que foi dividida em três módulos, também contou com aulas de dança, canto, confecção de instrumentos, iluminação, interpretação e produção de vídeo sempre voltadas para a temática negra desenvolvida pelo Bando que conta hoje com 15 atores e atrizes. A supervisão artística da oficina é dos diretores Márcio Meirelles e Chica Carelli; do diretor musical Jarbas Bittencourt e do coreógrafo Zebrinha.

Imagens/crédito: Divulgação/ Bando de Teatro Olodum

 

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