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Brasil começa em abril a retirar 460 soldados do Haiti — Rede Brasil Atual

Processo de retirada de parte das tropas no país caribenho será efetivado pelo novo comandante brasileiro da Minustah, que assume o posto hoje

Rio de
Janeiro e Brasília – O Brasil começa no final de abril a retirar
460 soldados de suas tropas no Haiti. O processo de retirada deve
terminar em junho, quando reastarão ainda 1.450 militares brasileros
no país caribenho, considerado um dos mais pobres do continente
americano. O anúncio foi feito hoje (27) no Rio de Janeiro, horas
antes de O general de divisão Edson Leal Pujol assumir o comando da
Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti
(Minustah).

Pujol
vai substituir o general de brigada Fernando Rodrigues Goulart,
também brasileiro, que estava à frente da tropa desde março do ano
passado. O Brasil comanda a Minustah desde que a
missão foi criada, em 2004. O general deverá ficar no cargo por um
ano, à frente de 6 mil militares de 19 países.

De acordo com o Ministério da Defesa, com a
redução do efetivo, os dois batalhões de Infantaria do Exército
serão reagrupados em um só, na base militar de Campo Charlie, na
localidade de Tabarre, periferia da capital haitiana, Porto Príncipe.

As demais unidades das Forças Armadas brasileiras
que atuam no Haiti, o Batalhão de Engenharia do Exército
(Braengcoy) e o pelotão de fuzileiros navais, que têm efetivos bem
mais reduzidos que os batalhões de Infantaria do Exército, não
sofrerão mudanças.

O governo
brasileiro apresentou hoje um balanço do que foi feito no setor da
saúde, três anos após o forte terremoto que devastou o Haiti em
janeiro de 2010.

Uma das ações trata da reconstrução de dois
laboratórios especializados, inaugurados em novembro do ano passado.
Os recursos brasileiros para financiar a estratégia, de acordo com a
pasta, totalizaram R$ 1 milhão e foram utilizados na reforma das
instalações físicas e na compra de equipamentos.

As unidades são responsáveis por exames de
identificação de doenças de interesse em saúde pública, como a
malária, a dengue, a tuberculose, a hanseníase e a cólera, que
atingiu o Haiti em forma de epidemia, logo após o tremor de terra.

O governo também disponibilizou R$ 2 milhões
para a contratação de 13 profissionais especializados em prevenção
e controle de doenças transmissíveis e para o custeio de apoio
operacional, financeiro e

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