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BTCA estreia “Viramundo” em homenagem aos 80 anos de Gilberto Gil

Espetáculo tem direção de Duda Maia e música original criada por Ubiratan Marques executada pela sua Orquestra Afrosinfônica

O imortal Gilberto Gil faz 80 anos. Inspirado pela riqueza da sua obra, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA), corpo artístico mantido pelo Teatro Castro Alves (TCA), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SecultBA), promove justíssima homenagem ao baiano com a montagem de “Viramundo”, título de uma de suas canções.

Com direção e criação coreográfica de Duda Maia, a celebração em dança e música coloca em cena o BTCA e a Orquestra Afrosinfônica, sob batuta do maestro Ubiratan Marques, que assina a trilha sonora original. A temporada de estreia acontece na Sala Principal do TCA, nos dias 1, 2 e 3 de julho, sexta e sábado às 21h e domingo às 20h. Ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), à venda na bilheteria do TCA ou pela plataforma Sympla.

Todo o elenco do BTCA está em cena, ressoando as danças que Gilberto Gil, em sua figura e em sua produção, desperta em seus corpos. Um roteiro musical dançado – ou um roteiro de dança musicada – nasce do acordo criativo entre Duda e Ubiratan. Na conexão entre ancestralidade e futuro, raízes e profecias, sertão e litoral, ecologias e tecnologias, despontam a diversidade, a atemporalidade, a generosidade. Com e na diferença, evidenciando os potenciais de artistas da dança de gerações, formações e experiências variadas, um olhar democrático de criação evoca a autenticidade e a espontaneidade do movimento. Acolhimento que se reflete em afeto, pertencimento, beleza, abraços, muitos abraços. Gilberto Gil é vida e festejo num palco onde todos e todas se divertem. Dança que quer ser Gil. Música que não existe sem Gil.

Para a criação da trilha sonora original, nascida dos embriões que Gil inventa e ecoa, Ubiratan Marques se baseou em três movimentos de percepção da obra do homenageado: o 1º movimento, Sertão; o 2º, Tropicália; e o 3º, Expresso 2222. São sonoridades que representam sua leitura e remetem às características próprias de Gilberto Gil, misturadas a trechos de suas canções em novos arranjos. A Orquestra Afrosinfônica ocupa o palco junto com a companhia de dança, movendo e cantando juntos, rompendo distâncias como Gil sempre faz.

Idealizadora do projeto, Ana Paula Bouzas, diretora artística do BTCA, acreditava que a companhia “com toda sua brasileira diversidade, sua valiosa pluralidade de corpos, faria com grandeza e alegria a dança do nosso Gil. Com baianidade e criatividade, moveria o espaço com essa música ‘gilbertiana ubirataniana’ magnífica, que viria pela sonoridade ímpar da Afrosinfônica”, conta a diretora.

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