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“Cada começo é só continuação”, na Funarte MG | Funarte

Danca Multiplex Foto Cecilia Pederzoli.

Dança Multiplex – Foto: Cecília Pederzoli.

O Dança Multiplex estreia o espetáculo Cada começo é só continuação no dia 11 de abril, às 20h, na Funarte MG – onde faz temporada até o dia 21, quinta a domingo, às 20h. Novo trabalho do grupo de pesquisa formado por Margô Assis, Renata Ferreira e Thembi Rosa, o espetáculo conta com a participação do duo musical O Grivo, com o desenvolvimento de software de Manuel Guerra, e com as dançarinas Dorothé Depeauw, Sarah Vaz e Tana Guimarães.

Cada começo é só continuação aposta no exercício de uma construção diária, em um compartilhamento de experiências e nas suas reverberações que se fazem no tempo. Transitar entre as singularidades de cada corporeidade e buscar uma composição sensível (tangível), testar a permeabilidade e as contaminações que se estabelecem ao longo desta convivência são características da estrutura deste trabalho. Todos os sons são acionados pelos movimentos das dançarinas em um espaço mapeado por zonas sonoras específicas. Assim, não há uma trilha sonora independente dos deslocamentos realizados no instante.

A estrutura desta criação está ancorada nos desenhos espaciais produzidos por cada uma das dançarinas e na escuta constante do que se é produzido junto. Velocidade, duração e deslocamentos interferem diretamente nos sons explorados por cada uma delas em um terreno comum de escuta.

O espetáculo Cada começo é só continuação tem entrada gratuita – ingressos retirados 1 hora antes do espetáculo – sujeito à lotação do espaço.

O projeto Dança Multiplex foi contemplado pelo Edital FUNARTE – Procultura 2011.

A montagem

Esta pesquisa dá continuidade ao projeto do Dança Multiplex de 2012, no qual foi apresentado o dueto:  Olho 1331 ”. Em  Cada começo é só continuação as proposições de ambos os duetos se mesclam e se configuram, agora, em um sexteto, no qual as seis coreográfas e dançarinas trabalham em uma estrutura de improvisação. O desenvolvimento de software na composição da trilha sonora e na interação entre movimentos e sons, investigado em  1331” , perpassa por todo o trabalho. E a relação entre corpo e objetos testada em  Olho , bem como, em performances anteriores

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