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Capriles não assina documento de órgão eleitoral para reconhecimento de resultado de domingo — Rede Brasil Atual

Candidato da oposição entregou outro documento, diferente do elaborado pelo CNE. ‘Não sou o mesmo de 7 de outubro’, disse

Caracas – O candidato à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, assinou hoje (9) um documento próprio no qual se compromete a respeitar a “vontade do povo” na eleição do próximo domingo (14). Nesta segunda, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país propôs a assinatura de um acordo, a pedido da campanha de Nicolás Maduro, para que os candidatos reconheçam o resultado do pleito e a autoridade do órgão como árbitro eleitoral.

Capriles, que se autodenominou como “próximo presidente da Venezuela”, manifestou “decisão indeclinável de cumprir com a Constituição e com as leis da República em tudo o que implica este processo eleitoral”. O documento, no entanto, não deixa claro se o candidato reconhecerá o resultado das eleições, como proposto no acordo do CNE.

“Não sou o mesmo de 7 de outubro”, afirmou Capriles em referência à data das últimas eleições do país, na qual foi derrotado pelo falecido presidente Hugo Chávez. “Eu tolerei muito abuso. Vou defender os votos de toda a Venezuela, se acham que somos idiotas, ficaram na vontade”, complementou, durante um discurso realizado na cidade de Cumaná, no Estado de Sucre, no qual leu o documento.

O candidato do bloco opositor Mesa de Unidade Democrática (MUD) disse ainda às autoridades do CNE que “não tenho que ir assinar nada aí, eu assino aqui na frente do povo venezuelano”. “Frente à negligência do Conselho Nacional Eleitoral, reitero às suas reitoras que são obrigadas a cumprir com os mandatos da Constituição e leis que regulam o âmbito eleitoral”, expressa o documento, que também pede uma resposta “oportuna, à brevidade” acerca de uma centena de denúncias que a MUD remeteu ao órgão.

“Se desejam respeito como árbitro, devem atuar com o equilíbrio e ponderação devida que lhes impõe sua investidura e não como até agora, como braço executor do governo”, manifesta o texto o assinado por Capriles, que também exigiu ao presidente interino da Venezuela e candidato pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Nicolás Maduro, que “desista de usar os

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