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Centros de pesquisa de engenharia receberam US $ 55.5 milhões para inovar em nanotecnologia

Nos Estados Unidos da América, a Fundação Nacional de Ciências, concedeu recentemente um financiamento da ordem de 55,5 milhões dólares para consórcios acadêmicos e universidades investirem no estabelecimento de três novos Centros de Pesquisa os quais deverão avançar o atual estágio da engenharia de nanosistemas, através de programas com foco na educação em parceria com a indústria.
Ao longo dos próximos cinco anos, estes Centros com especial atenção em nanosistemas vão avançar o conhecimento e criar inovações que abordem questões importantes da sociedade, como a saúde humana e as implicações ambientais da nanotecnologia. Ao mesmo tempo, eles irão promover a competitividade da indústria dos EUA, através de apoio à investigação e inovação em sistemas eletromagnéticos, tecnologias de computação móvel e de energia, técnicas de nanofabricação de sensores para as áreas da saúde e sensores ambientais.
“Os Centros de Pesquisa em Engenharia de Nanosistemas (que é como serão chamados esses Centros) vão construir mais de uma década de investimentos e descobertas da ciência fundamental e engenharia em nanoescala”, disse Thomas Peterson, diretor-assistente da área de engenharia da Fundação Nacional de Ciências. Ele completou a sua explanação dizendo: “Nossa compreensão de fenômenos, matérias e dispositivos em nanoescala, progrediu a um ponto a partir do qual podemos dar passos significativos na fabricação de componentes e sistemas em nanoescala”.
Desde 1985, os programas mantenedores dos Centros de Pesquisa em Engenharia da Fundação Nacional de Ciências vêm promovendo extensas colaborações as quais tem criado inovações tecnológicas para novos produtos e serviços, e concomitantemente preparando os formandos de engenharia dos EUA para a participação bem-sucedida na economia global. Os três Centros lançado este ano, são parte da terceira geração, colocam maior ênfase na inovação e empreendedorismo, parcerias com empresas de pesquisa de pequeno porte, na educação de uma força de trabalho de engenharia inovadora e na intercambio e colaboração cultural internacional.
Os Centros deverão ainda criar plataformas transformacionais de ciências e plataformas de engenharia para os respectivos campos de pesquisa em nanoescala, educação e inovação.
Conforme adequado para suas áreas específicas de pesquisa, cada Centro irá incluir as implicações sociais e ambientais dos avanços já habilitados (aprovados para uso) das descobertas e novidades científicas e tecnológicas.
“Os Centros vão ajudar a difundir as vantagens tecnológicas que a nanotecnologia oferece a uma ampla gama de indústrias dos EUA”, disse Lynn Preston, líder do programa. Um desdobramento importante adicional será “o fornecimento de jovens engenheiros com experiência valiosa em pesquisa e empreendedorismo, posicionando-os como líderes potenciais em áreas emergentes da economia global”, completou Lynn.
Incluindo-se aí os novos Centros, a Fundação Nacional de Ciências mantém 20 Centros de Pesquisa em Engenharia nas áreas de Biotecnologia e Saúde; Sustentabilidade, Energia e Infra-Estrutura; Fabricação e Microeletrônica, e Tecnologia da Informação. Os novos Centros, em breve descrições são nos seguintes:
1. Centro de Pesquisa em Engenharia de Tecnologia de Sistemas Avançados de Sensores Integrados Auto-Alimentados, liderado pela Universidade Estadual da Carolina do Norte, e que vai criar sistemas móveis (portáteis) auto-alimentados, capazes de monitorar simultaneamente o ambiente de uma pessoa e a sua saúde, em busca de conexões entre a exposição a poluentes e doenças crônicas.
2. Centro de Pesquisa de Engenharia de Sistemas de Nanofabricação para computação móvel e tecnologias de energia celular, liderado pela Universidade do Texas em Austin, e que pesquisará sistemas de alto rendimento, confiáveis e versáteis, para processos de nanofabricação de móveis.
3. Centro de Pesquisa de Engenharia de Aplicações translacionais de Sistemas Multiferróicos em nanoescala multiferróicos, liderado pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, que vai procurar reduzir o tamanho e aumentar a eficiência de componentes e sistemas, cujas funções dependem da manipulação de campos magnéticos ou eletromagnéticos.
Os Centros irão agregar recursos da rede da infra-estrutura da Fundação Nacional de Ciências para a nanotecnologia computacional, a qual será a principal plataforma para disseminação de ferramentas computacionais de simulação e materiais educativos. Além disso, os centros vão alavancar os recursos experimentais da Rede de Infra-estrutura de Nanotecnologia da Fundação.
Os Centros constituirão uma parte das contribuições da Fundação Nacional de Ciências para a Iniciativa Nacional de Nanotecnologia, que é uma atividade Governamental cujo objetivo principal é garantir que os investimentos nesta área obedeçam a uma ordenação estruturada de forma a acelerar o ritmo e enfatizar o foco das descobertas revolucionárias da nanotecnologia.
A visão de longo prazo para as necessidades de pesquisa em nanotecnologia e educação está documentada no relatório de 2010 da Fundação Nacional de Ciências.
Obs.: O texto acima é uma tradução livre de um artigo publicado pela Nanowerk News, cujo site segue abaixo.

REFERENCIAS:

1. Nanowerk News ; http://www.nanowerk.com/news2/newsid=26668.php

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