Shows de Lenine & Orquestra Rumpilezz, lançamento de livro histórico, a exposição de J. Cunha e dabetes marcam a data
A CESE, Coordenadoria Ecumênica de Serviço, para celebrar em grande estilo as comemorações pelos seus 40 anos de luta por direitos humanos, desenvolvimento e justiça promove, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, nos dias 8 e 9 de novembro, o show ‘’Música e Direitos Humanos’’, que reúne pela primeira vez a Orquestra Rumplilezz e o cantor e compositor Lenine. O show é inédito no Brasil ao unir dois talentos musicais e celebra também os 30 anos da carreira de Lenine. Os espetáculos terão toda a renda revertida aos projetos sociais apoiados pela CESE.
As apresentações de Lenine & Orquestra Rumpilezz prometem emocionar o público do Castro Alves, ao mostrar o repertório de grandes sucessos que marcaram a carreira do artista pernambucano aliado à genialidade do arranjador Letieres Leite, que criou em 2006, a Rumpilezz a partir do encontro de músicos da cena instrumental baiana com percussionistas de atabaques,os Alabés. Além de reger a orquestra, Letieres é o responsável por todo o conceito – figurinos, ambientação – passando pelas composições e arranjos de sopro e percussão.
Todo este trabalho, que como um bom vinho levou anos para ser consumido, foi lançado em 2009 no álbum inaugural e homônimo “Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz” que vem ganhando diversos prêmios no cenário brasileiro.
Exposição de J. Cunha no Foyaer do Teatro Castro Alves
Depois do Saguão da Assembléia Legislativa de Salvador, São Paulo, Pará e Distrito Federal, a exposição “Direitos Humanos em Imagens”, do artista plástico J. Cunha chega ao Foyer do Teatro Castro Alves, nos dias 8 e 9 de novembro. Nela, o artista premiado, de múltiplas linguagens, cenografia, figurinos, design gráfico, adereços e pinturas, tem como forma de expressão a cultura popular retratada em 12 painéis gigantes, fatos que marcaram a democracia brasileira nesses 40 anos.
Ações comemorativas
Desde junho deste ano, uma série de eventos celebra no país o momento histórico da organização: lançamento do livro CESE 40 Anos, exposição de painéis do artista plástico J. Cunha e debates ocorrridos em Salvador, São Paulo, Belém e Distrito Federal. As
ações comemorativas acontecem desde junho, iniciadas com o Culto Celebrativo realizado na Arquidiocese São Salvador; o lançamento na Assembléia Legislativa do livro ‘’Ecumenismo e Cidadania: A trajetória da Coordenadoria Ecumênica de Serviço’’ e a exposição “de J. Cunha.
Sobre a CESE – PROJETOS QUE MUDAM VIDAS
A CESE – contabiliza em sua história o apoio a mais de 10 mil projetos de organizações populares em todo o Brasil (400 projetos apoiados por ano) beneficiando aproximadamente 9,5 milhões de pessoas. Tudo isso é possível graças a parcerias das agências de cooperação internacional para afirmação dos direitos humanos.
Depoimentos
Eu creio que a CESE, em seus quase 40 anos, mostrou fidelidade e continuidade. Fidelidade em apoiar os projetos da base, especialmente aqueles ligados aos Direitos Humanos, mas os Direitos Humanos na perspectiva dos pobres, que é o direito à vida…”. Leonardo Boff (Teólogo / Filósofo / Escritor)
“Em 1992, depois do acontecimento mais importante de nossas vidas – a estréia da Banda AfroReggae – não tínhamos nenhum espaço para reuniões, encontros ou ensaios. Acreditando no potencial do Grupo Cultural AfroReggae, a CESE investiu no aluguel de uma sede para nós, apoiou o Jornal AfroReggae Notícias e as nossas ações em Vigário Geral. Esse suporte foi fundamental e estratégico no momento em que todos nós éramos voluntários e militantes de sonhos e utopias. A CESE é um grande portal para que entidades como o Grupo Cultural AfroReggae possam alçar grandes vôos e se estruturem para lutar em prol de um mundo mais justo.”
José Júnior (Coordenador Executivo do Grupo Cultural AfroReggae).
“A CESE esteve e está fortemente presente na nossa história. Se hoje, a ASA está à frente de um dos maiores programas de acesso à água potável para famílias do semi-árido brasileiro e se projeta como organização chave em debates de construção de políticas para o semi-árido, as raízes desta grande conquista estão fortemente ligadas à CESE. Isso acontece quando a CESE apoia os grupos, os mais variados, em suas experiências, minúsculas às vezes, mas fortemente significativas; quando provoca e apóia os processos de intercambio, de troca de experiências; quando apóia suas manifestações públicas e denuncia as mazelas, os erros e desvios do poder público em relação ao semi-árido e, ao mesmo tempo, aponta os caminhos que devem ser seguidos. Apoiar este processo de construção coletiva de políticas, sem se apropriar indevidamente do mesmo é, a nosso ver, a cara da CESE.”Coordenação Executiva da ASA (Articulação no Semi-Árido Brasileiro), rede que reúne mais de 3.000 organizações da sociedade civil.
“Quando a justiça decidiu que a Raposa Serra do Sol seria nossa por inteiro, muitos disseram que nós não saberíamos manter o arroz que os brancos deixaram por aqui e íamos morrer de fome por isso. Disseram que ia acabar tudo por aqui e a terra ia ficar improdutiva. Com o apoio da CESE trouxemos agricultores orgânicos do MST que apoiavam nossa luta e nos ajudaram com sementes e um jeito de plantar saudável para nossa terra e para o nosso povo. Para nossas comunidades indígenas este intercâmbio é muito importante, pois traz ânimo e compreensão de que não estamos sozinhos e que podemos produzir melhor e sem agredir o meio ambiente, melhorando nossas vidas sem negar nossa cultura. A CESE está com a gente nessa vitória.” Julio Macuxi, do CIR (Conselho Indígena da Roraima)
Serviço
Horário: 21h
Ingressos: de A a Z, valores de R$ 80,00 e R$ 40,00 (meia)
De Z1 a Z11, valores de R$ 60,00 e R$ 30,00 (meia)
CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço
Patricia Gordano imprensa@cese.org.br
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71 21045457 e 71 99787846