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Cineclube Tela Preta visibiliza protagonismo da mulher negra

26/04/2018 | às 16h45

Adélia Sampaio, em 1983, foi a primeira mulher negra brasileira a dirigir um longa metragem, com o filme Amor Maldito.  A baiana Viviane Ferreira foi a segunda, 31 anos depois, com Um dia com Jerusa. O longo período sem mulheres negras enquanto diretoras no cenário do audiovisual brasileiro denuncia os desafios enfrentados por cineastas afrodescendentes.

Lançando outros olhares para esta questão o Cineclube Tela Preta abordará o protagonismo da mulher negra no cinema, entre os dias 2 e 3 de maio, às 15h e 18H no Centro cultural de Plataforma

Com exibições seguidas de debates e a participação das (os) realizadoras (os), as sessões gratuitas visam promover a reflexão do processo criativo do cinema negro e a circulação das obras produzidas por sujeitos afrodescendentes.  

Doc Travessia. Foto/divulgação

Na próxima quarta (2),  às 19h, ocorrerá o  programa Ausências Presentes, com a exibição do  longa O dia de Jerusa (2014) de Viviane Ferreira e  o curta  Aquém das Nuvens (2011), de Renata Martins. Viviane Ferreira participará do debate. 

Já na quinta (3), às 15h,  haverá roda de conversa sobre Políticas  Afirmativas no campo do audiovisual. Os participantes irão discutir sobre o papel ativo da Agência Nacional de Cinema (ANCINE) na promoção da diversidade e equidade de gênero no audiovisual e contará com a presença do Coletivo de Cinema Negro Tela preta.

Às 19h, também na quinta (3), é a vez do programa Gestando Narrativas no qual serão exibidos os curtas cariocas Tia Ciata (2017), de Mariana Campos e Raquel Beatriz e Travessia (2017) de Safira Moreira e o curta paulista Mulheres Negras Projeto de Mundo (2016) de Day Rodrigues e Lucas Ogasawara. A sessão contará com a participação da diretora carioca Safira Moreira que debaterá com a plateia sobre as obras exibidas.  

O projeto é idealizado pelo Coletivo de Cinema Negro Tela Preta, uma organização que pauta a representatividade negra no campo do cinema e audiovisual, aprovado pelo Edital Setorial de Audiovisual – Desenvolvimento e Difusão do Fundo de Cultura, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e produzido pela Rebento Filmes, uma produtora de mulheres negras.

Da Redação do Correio Nagô.

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