Começa, na Capital goiana, no dia 1º de abril, o projeto Estação Videoarte, com o lançamento de um site e a abertura das inscrições para participação em atividades educativas. Contemplada pelo Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 9ª Edição, a iniciativa estabelece diálogo entre artistas visuais de Goiânia e os artistas Alberto Bitar e Armando Queiroz, que vivem e trabalham em Belém (PA). O objetivo é estimular a criação de uma rede de contatos e de experiências que, futuramente, poderá resultar em maiores intercâmbios.
A concepção e a curadoria do Estação Videoarte são assinadas pelo artista plástico e curador independente goiano Divino Sobral, conhecido desde os anos 1990. A iniciativa oferecerá programação diversificada, composta por exposição de vídeos; palestras dos criadores convidados; leitura de portfólio de produtores goianos, por Armando Queiroz; workshop de criação do vídeo “Quase todos os dias – Goiânia”, com Alberto Bitar; além da visita guiada à exposição, conduzida pelo curador. O projeto durará dois meses, de maio a julho de 2013. A participação nas palestras, leitura de portifólio e no workshop necessita de inscrição prévia e inclui um processo seletivo – veja instruções abaixo. Já a visita guiada à exposição é aberta ao público.
Segundo Divino Sobral, a capital paraense representa hoje um dos principais polos de arte contemporânea, fora do eixo Rio/São Paulo. “Seus artistas penetram no circuito nacional, com importância cada vez maior, porque suas produções estão maduras; além disso, as ações bem executadas no campo das artes visuais, em Belém, têm muito a ensinar ao meio artístico de Goiânia”, observa o curador.
Os convidados – as atividades
Os dois convidados para o Estação Videoarte são nomes prestigiados na cena brasileira e paraense, desde a década de 1990. Alberto Bitar esteve presente na 30ª Bienal Internacional de São Paulo (2012), e recebeu inúmeras premiações, como o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2012 e 2010); e o Prêmio Banco da Amazônia de Artes Visuais (2009). Foi contemplado no Festival Cineamazônia (2008 e 2006), no Festival Cinema e Cidade de Porto Alegre (2008) e recebeu ainda o Prêmio Melhor