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CONEXÕES NEGRAS: Museu vai à escola para valorização da ancestralidade afro

Nesta quinta (30), dentro da programação do aniversário de 468 anos de Salvador – a cidade mais negra fora da África – o Museu Casa do Benin vai à Escola Municipal do Calabetão, dando continuidade ao projeto “A casa vai à escola”.

WhatsApp Image 2017-03-29 at 23.05.29(1)“É uma atividade para que a gente possa estar levando para as crianças da escola toda a temática e acervo do Museu Casa do Benin, toda a sua importância na nossa história e na nossa identidade étnica”, argumenta a criadora, coordenadora e atuante do projeto Régia Ribeiro.

Com o tema central “Salvador: Cidade da música”, serão convidados para a abertura da ação artistas com trabalhos musicais, dentre eles o cantor e mestre de capoeira Tonho Matéria, primeiro artista a colocar a capoeira nos shows musicais.

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Tonho Matéria participa desta edição do projeto.

“A gente leva o acervo da casa a partir das imagens para que a gente possa estar contextualizando o que a arte dos povos do Benin trouxeram para a nossa cultura”, diz Régia.

A ação correlaciona temáticas afro-brasileiras  às atividades curriculares das escolas promovendo assim, a aplicabilidade da Lei 10639/03 que institui a obrigatoriedade do Ensino das Culturas Africanas e Afro-brasileiras nas instituições escolares do Brasil.

“O museu que tem peças africanas e afro brasileiras ajudam nessa discussão para que os jovens possam entender melhor sobre a importância das culturas africanas, especificamente, a cultura do Benin de onde foram trazidos milhares de negros. Portanto a gente procura está fazendo a aplicabilidade da lei 10.639”, acrescenta a coordenadora.

O projeto é fruto de uma parceria entre a Fundação Gregório de Mattos e a Secretaria Municipal de Educação de Salvador e desenvolve-se ao longo do ano letivo.

Joyce Melo é repórter do Correio Nagô

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