O Flor de Dendê nasce também articulado à novidade dos crowdfundings. Sem financiamento tradicional para montar o negócio, o grupo apostou na busca da solidariedade vias redes sociais por meio da plataforma Vakinha (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/revista-flor-de-dende)
“Quando percebemos, as conversas deram origem a um projeto que a gente tem certeza que é viável, mas não tínhamos capital suficiente. A nossa saída seria adiar para um momento em que tivéssemos condições de investir no projeto ou tentar saídas alternativas como encarar a aventura de pedir a ajuda dos amigos e interessados no que a gente estava querendo oferecer”, conta Ludmila Cunha.
A essa altura, a descoberta da paixão conjunta já não permitia recuar diante da empolgação com o projeto. “Conversando, descobrimos que acumulamos alguma experiência no tratamento desses temas e que podemos passá-la adiante de uma forma leve, apaixonada, mas sobretudo comprometida com a prática do bom jornalismo”, acrescenta.
A Flor de Dendê ainda se propõe a produzir o conteúdo aproveitando o máximo da era digital, como explica Susana Rebouças. “A gente já começa esse projeto de uma forma inteiramente digital, tanto para as questões ecológicas, quanto para conseguirmos mais dinamismo e interatividade, que é o que as redes nos proporcionam hoje. A revista, o site, os blogs, vão estar todos linkados e cheios de conteúdos interativos para que o leitor faça tudo o que quiser dentro de uma mesma plataforma”.
Para apresentar o projeto e a campanha de arrecadação de fundos foi criada uma fanpage no Facebook (https://www.facebook.com/revistaflordedende) que é alimentada regularmente com novidades sobre o projeto.