A partir de hoje, dia 14/03, até domingo, 16/03, jovens quilombolas de Ilha de Maré (BA) e comunicadores periféricos estarão juntos, em Salvador, para discutir estratégias de apropriação das tecnologias e empoderamento econômico das comunidades.
A programação começa hoje, 17h na Escola Olodum, na Rua das Laranjeiras, no Pelourinho, com um debate sobre a experiência da Agência Popular de Cultura Solano Trindade que criou um banco comunitário na periferia de São Paulo e já mobilizou mais de 200 mil reais com sua moeda própria. O grupo também lançou recentemente a plataforma Observatório Popular de Direitos, usando a tecnologia VOJO lançada no Brasil pelo Portal Correio Nagô do Instituto Mídia Étnica. Com a tecnologia, jovens das comunidades de São Paulo estão reportando via celular, sem internet, as violações de direitos humanos em seus territórios.
Thiago Vinicius é um dos mobilizadores do banco comunitário
No sábado, 15/03, no bairro de Roma, na Cidade Baixa, os jovens da rede do Mídia Étnica irão aprender técnicas de filmagem como Geilson Souza e criação de blog com o grupo Nordeste Eu Sou, da comunidade do Nordeste de Amaralina, e ainda irão discutir formas de intervir na plataforma digital Participatório da Secretaria Nacional da Juventude do Governo Federal.
Já no domingo será a vez de um debate sobre o filme “Uma Onda no Ar” sobre a Rádio Favela de MG. O objetivo do encontro é intercâmbiar experiências e criar uma rede solidária entre comunicadores e mobilizadores sociais de comunidade da Bahia e São Paulo. No encontro será discutido também o Plano Brasil Afro Empreendedor e a candidatura de Enderson Araújo do Mídia Periférica para o conselho da Empresa Brasileira de Comunicação, a EBC.
Rafael também contará a experiência da Agência de Cultura Solano Trindade
A formação é direcionada aos jovens que participaram do curso “Vojo: ampliando vozes quilombolas pelo celular” nas comunidades de Ilha de Maré e de bairros como Fazenda Coutos e Sussuarana. “Os jovens dos quilombos e comunidades de Salvador terão uma formação intensa de três dias para criarem sua plataforma comunicativa e empreendedora” diz Luciane Neves, uma das coordenadoras do Instituto Mídia Étnica.
Fiquem ligados aqui em nossa fanpage saiba mais sobre a atividade promovida pelo Instituto Mídia Étnica, com apoio do Olodum e Mídia Periférica e é que parte das atividade do Participatório.
Confira agora um vídeo sobre a Agência Solano Trindade e o banco comunitário
