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Dilma afirma que sociedade brasileira é ‘preconceituosa e sexista’

Dilma reforçou que a Lei Maria da Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres no país

Dilma reforçou que a Lei Maria da Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres no país

Presidenta utilizou sua conta no Twitter para reforçar o combate à violência contra a mulher como ‘condição para uma nação mais justa, cidadã e igualitária’

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (25), Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, que esta prática é uma forma de preconceito dos “mais fortes” contra a parcela mais fraca da população. Além disso, por meio de sua conta no Twitter, ela ressaltou que o combate às violações é essencial para uma nação mais justa, cidadã e igualitária.

“A violência contra a mulher envergonha a sociedade que, infelizmente, ainda é sexista e preconceituosa. É uma forma de preconceito do ‘mais forte’ contra a mulher, apenas pelo fato de ser mulher”, escreveu a presidenta. “Graças às lutas das mulheres, o Brasil está mudando. A Lei Maria da Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres.”

No início do mês, Dilma já havia utilizado a conta no microblog para comentar os 50 mil estupros registrados no Brasil em 2012. Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o crescimento é de 18% em relação ao ano anterior. A presidenta classificou a situação como alarmante e enfatizou a criação da Casa da Mulher Brasileira como política de combate à violência contra a mulher.

“A violência contra a mulher é uma vergonha que a sociedade brasileira precisa superar. Para isso é necessário: o fim da impunidade dos agressores, o combate implacável ao preconceito sexista, o respeito às diferenças e o apoio e acolhimento às vítimas”, afirmou à ocasião.

A Casa da Mulher faz parte do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, anunciado em março deste ano. O programa conta com integração para o atendimento à mulher, com delegacia, Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público e equipe de atendimento psicossocial. Cerca de 200 mulheres devem receber atendimento diário em cada uma das unidades construídas nas capitais brasileiras.

Fonte: Rede Brasil Atual

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