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Diogo Moncorvo renasce em Baco Exu do Blues

‘Diogo Moncorvo’ renasce em Baco Exu do Blues e lança o primeiro disco de estúdio: “Esú”.  O artista utiliza de absurdos e ironias para expressar dilemas pessoais entre questões sociais, fazendo de sua música um manifesto em prol de minorias.

Capa do disco “Esú”

“Esú” traz a história de um personagem em transição, que passa por diversas provações, da depressão ao gozo. Autoestima, individualidade, onipotência, luxúria, sincretismo e empoderamento negro, são temas recorrentes no álbum. “Metade homem, metade Deus e os dois sentem medo de mim”, cita Baco na faixa que leva o título da obra, mostrando o encontro da fragilidade divina e a força humana. 

A produção musical do disco ficou a cargo de ‘TAS’, no ‘Cremenow Studio’ e a criação dos beats por ‘Nansy Silvvz’, exceto a faixa Intro, que tem a base feita por ‘Scooby Mauricio’ e scratches de ‘KL Jay’ (Racionais MC’s). O resultado dessa junção é apresentado em 10 faixas que proporcionam uma viagem sinestésica, passando pelas ladeiras de Olinda, com o batuque do Maracatu, pelo Carnaval de rua com o choro da guitarra baiana, até as nossas matrizes africanas, com cânticos em Iorubá e batuques dos atabaques do candomblé.

Em 2016, a música “Sulicídio”, que teve mais de seis milhões de visualizações no youtube, representou para a cena do Hip-Hop brasileiro a quebra de um padrão arraigado, despontando novas perspectivas para o Rap nacional.

Com uma poesia que não se enquadra nos moldes convencionais, Baco lançou “999” e “Tropicália”, abrindo caminho para participações em projetos como “Expurgo” e “Poetas no Topo 2”. Um ano após surgir no cenário nacional, surpreendeu a todos com o lançamento do Interlúdio “En Tu Mira”, faixa que integra o álbum, onde aborda a doença do século em sua forma mais pura e sincera.

 

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