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Documentário sobre Môa do Katendê é um dos destaques do XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema

Documentário que retrata o legado do Mestre Môa do Katendê, assassinado em 2018 após uma discussão por divergência política, é um dos destaques do XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema, que começa no dia 3 de novembro, no Cine Metha – Glauber Rocha. Parte da mostra Panorama Brasil, o filme “Môa, raiz afromãe”, de Gustavo McNair, tem participações de Gilberto Gil, Lazzo Matumbi, Vovô do Ilê e Márcia Short, entre outros, resgatando a importância de Môa no processo de reafricanização do carnaval baiano.

No seu primeiro longa-metragem Gustavo busca apresentar personagens que irão recontar e cantar a história de ancestralidade e identidade brasileira do compositor, percussionista, capoeirista, educador e fundador do Afoxé Badauê. Ao final da sessão, dia 6 (domingo), às 14h45, o diretor do documentário e integrantes da família de Môa debaterão a obra com o público.

A mostra inclui o último filme de José Mojica Marins, também conhecido como Zé do Caixão: “A praga”. Filmado em 1980, o longa permaneceu inacabado por quase 20 anos, até ser finalizado em 2007 pelo produtor Eugenio Puppo. A obra é desdobrada no documentário de curta-metragem “A última praga de Mojica”, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld e Pedro Junqueira, que narra a história do filme, com depoimentos, cenas da filmagem original e outros materiais inéditos. A sessão acontece no dia 6, às 15h15.

O Panorama Brasil exibirá outros longas-metragens, entre eles “Miucha, a voz da bossa nova”, documentário dirigido pela baiana Liliane Mutti, em parceria com Daniel Zarvos; e “Medusa”, de Anita Rocha da Silveira, com participação da atriz Bruna Linzmeyer. A programação da mostra tem ainda mais sete curtas-metragens.

Em seu retorno ao formato totalmente presencial, o XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema acontece de 3 a 9 de novembro, em Salvador e em Cachoeira (Cine Theatro Cachoeirano). O festival conta com apoio financeiro do Instituto Flávia Abubakir e do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Fundação Cultural do Estado da Bahia, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

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