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Embaixador do Brasil na Coreia do Norte diz que clima é de normalidade — Rede Brasil Atual

Brasília – Há quase quatro anos na Coreia do Norte, o embaixador do Brasil, Roberto Colin, disse que, apesar do agravamento da crise na região, sob ameaça de uma guerra nuclear, o clima é de “normalidade e nada se percebe de incomum”. Ele ressaltou que, há dois dias, as Forças Armadas disseram que o governo dos Estados Unidos promove uma “política hostil” contra os norte-coreanos.

Por precaução, Colin, que está no país com a mulher e filho, além de um único funcionário do Ministério das Relações Exteriores, preparou um abrigo subterrâneo com gerador próprio para ser usado em caso de ataque. “Nada parece ter mudado no comportamento da população local, nem dos poucos estrangeiros que aqui vivem. Naturalmente, a situação na Península Coreana é o principal tema de conversas”, disse.

A seguir, os principais pontos da entrevista de Colin, dada por e-mail à Agência Brasil.

O clima de tensão é presente no dia a dia do povo coreano?

O clima em Pyongyang [capital da Coreia do Norte] é de normalidade e nada se percebe de incomum na cidade. Tanto a imprensa escrita quanto a televisão têm dedicado espaço crescente à “construção econômica” .

O que vem a ser essa chamada “construção econômica”?

Há mais de uma semana, o jornal do Partido Comunista [norte-coreano], o  Rodong Sinmum , dedica a primeira página exclusivamente às importantes decisões tomadas pela sessão plenária do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores, no dia 31 de março, e da reunião da Suprema Assembleia Popular de 1º de abril quando, entre outras decisões, foi escolhido um novo primeiro-ministro, tido como reformista.

Roberto ColinEmbaixador do Brasil na Coreia do Norte, Roberto Colin O senhor observou mudanças no comportamento das pessoas nas ruas e dos raros estrangeiros que vivem no país?

Nada parece ter mudado no comportamento da população local, nem dos poucos estrangeiros que aqui vivem. Naturalmente, a situação na Península Coreana é o principal tema de conversas nos encontros da comunidade.

Particularmente, como o senhor e sua família estão se preparando para uma eventual guerra envolvendo a Coreia do Norte?

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