Com a crise geral na educação por falta de verbas e investimentos nas universidades públicas, os estudantes indígenas e quilombolas de todo o país estão organizando comitivas para irem à Brasília reivindicar o direito às bolsas permanência nas universidades públicas. Há dois anos não é aberto edital para seleção.
A bolsa permanência é um direito essencial que garante a manutenção de
estudantes indígenas e quilombolas, oriundos de suas aldeias e comunidades rurais nas universidades públicas do Brasil.
Criado em maio de 2013 como complementação da Lei das Cotas (Lei nº
12.711, de 29 de agosto de 2012), o Programa Nacional de Bolsa Permanência permite a permanência de estudantes de baixa renda em instituições federais de ensino superior. A maioria cotista, esses estudantes tendem a abandonar o curso para trabalhar ou por falta de condições financeiras para adquirir os materiais exigidos, como livros e equipamentos. De acordo com o programa, têm direito ao auxílio financeiro os estudantes com renda familiar mensal por pessoa de até 1,5 salário mínimo e que estão matriculados em curso de graduação com média de cinco horas diárias, além de indígenas e quilombolas.
Na Bahia, uma campanha de apoio para arrecadar recursos e custear a ida de estudantes indígenas e quilombolas está sendo promovida por entidades que atuam na defesa da educação democrática e com sociodiversidade.
Para contribuir com qualquer valor, uma das contas para depósito é
Associação Nacional de Ação Indigenista- Anaí é Banco do Brasil (01) Agência-
3466-5, conta- 60.311-2, CNPJ- 13.100.342/0001-25.