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Evento Caravana Preta celebra legado das escolas de samba de São Paulo

No próximo dia 30 de agosto, o Bloco Afro Afirmativo Ilu Inã promove a Caravana Preta, evento contemplado pela 5ª edição de Fomento à Cultura de Periferia, a partir das 18h — no Facebook e no YouTube. O grupo, idealizado por Fernando Alabê e Fefê Camilo, tem ascendência dos movimentos que fundaram a Vai Vai, Barroca Zona Sul e o Aristocrata Club em São Paulo. Atualmente, o Bloco se consolida em diversas partes da cidade de São Paulo, celebrando o legado das escolas de samba. 

Foto: Sérgio Fernandes

Devido à pandemia da COVID-19, a caravana adotou as apresentações para o formato online. “A nossa celebração é para todos, porque tudo o que atingimos se torna o nosso lugar, pois é onde alcançam nossos pés. Nossos corpos poderão dançar e reconectar nossos tempos com os ciclos vitais, presentes nos nossos movimentos”, conta Fernando Alabê, fundador do Bloco. Os shows promovem protagonismos pretos a partir de suas matrizes e apontamentos estéticos, artísticos e políticos, nos quais arte, cultura e educação formam um percurso cada vez mais potente no combate ao racismo e outras formas de opressão. 

Confira os convidados: 

● Bernadete (Tulipa Negra do Samba)

● Seu Landão da Nenê da Vila Matilde

● Grazzi Brasil

● Harry de Castro

A celebração foi gravada e será transmitida no YouTube e no Facebook. 

Sobre o Bloco Afro Afirmativo Ilu Inã: 

Em março de 2016, o Bloco Afro Afirmativo Ilu Inã é fundado por Fernando Alabê e Fefê Camilo. O grupo tem ascendência dos movimentos que construíram a Vai Vai, e a Barroca Zona Sul, bem como do Aristocrata Clube, em São Paulo. Ainda, os ancestrais Antônio Camilo e Sebastião Amaral fizeram parte da inspiração, porque estavam ligados como dirigentes e fundadores de movimentos correlatos. Nos quatro primeiros anos de existência, o bloco foi construído por musicistas, arte-educadores, artistas e produtores. Esse movimento culminou na parceria com o Quilombo Urbano Aparelha Luzia (fundado pela educadora, multiartista e deputada estadual de São Paulo Erica Malunguinho), gerando fomento e difusão do pensamento, criação, produção e construção política do povo preto, por meio de ensaios/oficinas, e celebrações pré-carnavalescas. O grupo é, em média, composto por 135 pessoas pretas. As quais se expressam por meio da dança, música, coros e couros, cordas e cores, com a finalidade de construir narrativas positivas para a população preta. 

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