Reconhecer e pautar a História afro-brasileira e indígena é mais que necessário no Brasil. É urgente! Um importante passo para provocar mudanças neste cenário é valorização histórica destas etnias, que são co-ti-di-a-na-men-te invisibilizadas. É nesse contexto que amanhã (26) ocorrerá o Ato de Instalação do Comitê Interinstitucional de Monitoramento e Avaliação da Implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008.
O ato será realizado na sede do Ministério Público do Estado da Bahia, em Nazaré, Salvador-Ba, às 14h. A abertura será conduzida por makota Valdina Pinto, líder religiosa do Candomblé.
Na ocasião será discutido e aprovado o Regimento Interno e o planejamento das ações do Comitê constituído pelo ato normativo 001/2017 da procuradora-geral de Justiça da Bahia, Ediene Lousado. Representantes de mais de 30 instituições do Poder Público e da sociedade civil tomarão posse.
O coordenador de comunicação do Instituto Búzios, Valdisio Fernandes, lembra que este Ato é um passo importante para a efetivação do ensino da história e cultura afro-brasileira. “Esta ação faz parte da Campanha Nacional Pela Implementação das Leis 10.639 e 11.645, organizada na Bahia pela Comissão Fazer Valer as Leis 10.639/03 e 11.645/08. O Comitê vai monitorar e avaliar a implementação das legislações”, pontua, em entrevista ao Correio Nagô, Fernandes.
Com informações do Instituto Búzios, Donminique Azevedo, repórter do Portal Correio Nagô.