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“Feliciano é uma aberração política” diz ativista baiana sobre omissão do governo federal a respeito de Marco Feliciano na presidência da CDH

“Feliciano é uma aberração política” diz ativista baiana sobre omissão do governo federal a respeito de Marco Feliciano na presidência da CDH

Por Lucas Caldas, especial para o CORREIO NAGÔ

“O Homem que afronta o Brasil”, foi este o título dado para Marco Feliciano (PSC – SP) na capa edição 2.263 da revista ISTOÉ, publicada no último dia 03 de abril, o deputado-pastor assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos em 07 de março deste ano. Um dos principais objetivos da pasta é a investigar denúncias, fiscalizar programas governamentais e colaborar com ONGs, sempre atuando em defesa dos direitos humanos.

Famoso por declarações racistas, homofóbicas e de intolerância religiosa, Marco Feliciano é caracterizado com uma aberração política, segundo socióloga e Mestra em Ciências Sociais pela UFBA, Vilma Reis: “Frente aos avanços da nossa sociedade, Feliciano é uma aberração. Ele age de forma austera, principalmente contra a população negra e os grupos LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros)”, avaliou a socióloga. No entanto, o pastor segue na presidência da comissão, há mais de um mês, mesmo com o frequente clamor nacional pela sua renúncia.

           De acordo com o senso divulgado em 2010 pelo IBGE, 10% da população brasileira se declara pertencente ao grupo LGBTT, ou seja, cerca de 20 milhões de pessoas. Artistas influentes, como a apresentadora Xuxa Meneghel, o cantor Caetano Veloso e a atriz Fernanda Montenegro, além de alguns veículos de comunicação como a revista ISTOÉ, acima citada, também endossaram o coro contra a permanência do deputado frente à Comissão dos Direitos Humanos.

 

           Transformando a CDH em um palco da inexistência da democracia, Feliciano também é conhecido por ações intransigentes com os militantes que protestam contra ele, não raramente impede a entrada de grupos em defesa dos direitos humanos no plenário e transfere audiências para salas fechadas. No último dia 10, a comissão aprovou requerimentos em uma reunião restrita a deputados, imprensa e assessores parlamentares. Acerca disto, a deputada petista Erika Kokay (DF), assegura: “Estamos em obstrução, porque não reconhecemos a presidência da comissão e não achamos que é legitima a sua assunção à presidência”

           No início do mês Marco Feliciano desembarcou em

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