Home » Blog » Futurismos Ladino Amefricanas lança revista online como recurso-memória em mensagem ao futuro do Brasil

Futurismos Ladino Amefricanas lança revista online como recurso-memória em mensagem ao futuro do Brasil

A plataforma Futurismos Ladino Amefricanas (F.L.A) lança nesta quarta-feira (24) a primeira edição da revista virtual sobre as perspectivas das pessoas negras e indígenas urbanas no Brasil.

Para o lançamento serão realizadas duas lives, nos dias 24 e 25 de março, às 20h, na plataforma Issuu, com link disponibilizado no Instagram do projeto (@futurismos_la). A plataforma, idealizada pela feminista negra, pesquisadora, produtora cultural e multiartista Sanara Rocha, traz ensaios poéticos com referência no conceito de Ladino Amefricanidade da intelectual Lélia Gonzalez.

A publicação, que conta com fotografias e escritas da realizadora e das artistas Tina Melo, Laís Machado, Diego Alcântara, Xan Marçal, Laura Franco e Luiz Guimarães, abordam temas como

mestiçagem, branquitude, gênero, colonialidade, disputas narrativas dentro da linguagem popular, entre outros.

“Como Lélia nos lançou essa mensagem-conceito na garrafa lá na década de 70 e nos apontou que o Brasil precisaria reparar também o silenciamento das narrativas indígenas, se livrar do imperialismo norte-americano e se entender muito mais negro e indígena do que latino ou ibero-americano se quisesse realmente ser livre, fincamos nossa revista como um caminho, como pistas futuristas desse aquilombamento”, trouxe Sanara Rocha.

A revista online é mais um passo do F.L.A, que abriu com convocatória para artistas pretes e indígenas e a subsequente exposição online Abre O Olho – Jikula Ô Messu. Em seguida, a partir de 05 de abril, o projeto traz a obra multilinguagem A Mulher Sem Cabeça, uma performance-ensaio rito-musical dividida em dois experimentos audiovisuais: uma vídeo-performance intitulada Corpo Ebó, prenúncio para uma ficção futurista amefricana audiovisual intitulada A Mulher Sem Cabeça.

O projeto é contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Matos, Prefeitura de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

scroll to top