Redação Correio Nagô – O governador Jaques Wagner decretou nesta quinta-feira (3) luto oficial de três dias na Bahia, contados a partir de hoje, pela morte do professor e historiador Ubiratan Castro, que exercia o cargo de diretor da Fundação Pedro Calmon, ligada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Castro morreu hoje aos 64 anos.
O velório ocorreu na tarde desta quinta-feira, no Palácio da Aclamação, no Campo Grande. O corpo do professor Ubiratan será sepultado nesta sexta-feira(4), às 10 horas, no cemitério Jardim da Saudade.
Wagner lamentou o falecimento do professor e historiador. “Salvador e toda a Bahia perdem uma figura de grande importância para a cultura nacional. Ele nos deixa um legado inestimável de trabalho, dedicação e valorização da cultura baiana, tendo sido, também, um dos fundadores do Centro de Estudos Afro Orientais (CEAO), ligado à Universidade Federal da Bahia”, disse o governador.
O governador da Bahia ressaltou ainda o trabalho desempenhado pelo professor Ubiratan na Fundação Cultural Palmares, onde trabalhou até 2006 com o então ministro da Cultura, Gilberto Gil.
Mestre e doutor em História pela Universidade de Sorbonne, em Paris, Ubiratan Castro foi membro da Academia de Letras da Bahia, onde ocupava a cadeira 33, e escreveu vários livros, dentre os quais A Guerra da Bahia, Salvador era Assim – Memórias da Cidade e Sete Histórias de Negro. Foi presidente do Conselho para o Desenvolvimento das Comunidades Negras de Salvador e atualmente estava afastado da Ufba em razão do cargo que ocupava no Estado, de diretor da Fundação Pedro Calmon.