Estão reabertas as inscrições para uso do Ujamaa, o primeiro coworking (escritório colaborativo) para afroempreendedores do Brasil. O espaço integra a Casa do Mídia Étnica (IME), localizada no bairro do Dois de Julho, centro de Salvador. Nessa chamada, os interessados terão até o dia 27 de abril para se inscrever, de forma gratuita, e as iniciativas vão passar por seleção no dia 03 do mesmo mês (os selecionados serão informados por email). O resultado será divulgado, dia 10 de maio. Inscrições no link: http://migre.me/tyKmW
Voltado para negócios consolidados ou não, o Ujamaa é um espaço que promove o contato e, acima de tudo, a interação com profissionais de diferentes áreas, viabiliza a consultoria, assistência e capacitação de afroempreendedores.
Os ocupantes terão acesso a salas mobiliadas, climatizadas, com wifi, local e sala de reunião, pagando uma contribuição mensal de manutenção, no valor de R$100,00. Além de descontos em cursos e seminários nas áreas de gestão e negócios. O que não inclui a comercialização de seus produtos.
Benefícios como esses colaboram com a redução dos custos na criação e manutenção de um escritório próprio e ajudam no fortalecimento das iniciativas. O coworking Ujamaa valoriza empreendimentos do campo da inovação e economia criativa e pretende contribuir para que Salvador saia da situação de ser um das piores capitais para se empreender no Brasil.
Com dois meses de funcionamento, o Ujamaa está comportando dez empresas distribuídas entre startups de comunicação, turismo, designers e fotografia, em turnos alternados (manhã e tarde). E durante este período, recebeu visitas de investidores financeiros interessados no afroempreendorismo brasileiro.
Ujamaa e Instituto Mídia Étnica
Ujamaa, nome que, na língua africana Swahili, significa economia cooperativa, visa propagar o conceito da economia compartilhada. “Esse espaço servirá para que os afroempreendedores trabalhem juntos e busquem fazer parcerias. Será um espaço inovador, vivo, para reunir pessoas e ideias. Queremos contribuir para a criação de um futuro ‘Vale do Dendê’, um ambiente produtivo e empreendedor, com a cara da Bahia”, disse o diretor executivo do Instituto Mídia Étnica, Paulo Rogério Nunes.