Tratar de diversidade em sala de aula ainda é um desafio constante para as escolas, mas atrelar o ensino de questões raciais com as aulas de arte pode ser um incentivo aos alunos a se livrarem de preconceitos e intolerâncias aprendidos em sociedade e que, muitas vezes, são replicados no ambiente escolar. Pensando em como instrumentalizar o professor com materiais que abordem diversidade, o Instituto Arte na Escola convida o diretor, produtor e ator Licínio Januário para discutir o papel da arte e seu ensino na descolonização do pensamento. O encontro acontecerá no dia 09 de novembro, às 19h, no YouTube do IAE (youtube.com/InstitutoArtenaEscola).
Conhecida como a ‘Netflix da diversidade”, a Wolo surgiu da necessidade em produzir conteúdo audiovisual protagonizado e produzido por pessoas pretas. Com a iniciativa, Licínio tem o objetivo de mudar a mentalidade de consumo dos brasileiros sobre os estereótipos racistas.
A plataforma permite que o público consiga assistir produções nacionais e internacionais com assuntos ligados à cultura urbana, diversidade regional, entre outros. E diferente dos concorrentes, o serviço de streaming da Wolo não usa o modelo de assinatura. Quem quiser assistir ao conteúdo precisa comprar a série ou filme individualmente.
A ação das “Lives de Diversidade” foi criada pelo Comitê de Diversidade do Instituto Arte na Escola/Fundação Iochpe. A mediação da live será com Jaqueline Vasconcellos, coordenadora geral do IAE, e Tailana Cruz, Analista de Comunicação do IAE, ambos membros do Comitê.
Essa é a terceira de uma série de lives que já contou com grandes nomes, como a drag queen D. Rita Von Hunty, persona do ator e professor Guilherme Terreri, que trata de temas sociais e políticos no YouTube, e a performer e videoartista Estela Lapponi trazendo a experiência do seu trabalho artístico que envolve a denúncia do capacitismo.