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Jovem que relatou a ocupação do Complexo do Alemão vem a Salvador para contar sua experiência

 

 

O encontro discutirá novas experiências na Comunicação que, assim como o Correio Nagô, estão mudando o jeito de se fazer notícia e integra as comemorações dos sete anos do Instituto Mídia Étnica

 

Quando um grupo de jovens negros soteropolitanos decidiu se reunir para formar o Instituto Mídia Étnica (IME), não imaginava que sete anos depois esse sonho resultaria em dos principais sites focados no público afrodescendente do país: o portal Correio Nagô.

Para celebrar esta trajetória, o instituto traz a Salvador o jovem carioca Renê Silva que, assim como a experiência do Correio Nagô, inovou na Comunicação aos 17 anos ao relatar em tempo real, através do twitter “Voz das Comunidades”, conflitos no conjunto de favelas do Complexo do Alemão, durante ocupação da Polícia Militar do Rio de Janeiro, em 2010.

Após relatar cada passo da operação, Renê se tornou uma celebridade e passou de 180 seguidores a quase 22 mil seguidores, no microblog. Hoje, ele é consultor da Rede Globo e possui uma agência de notícias especializada nas comunidades cariocas.

Em Salvador, Renê participará de uma série de três atividades em comemoração aos sete anos do Instituto Mídia Étnica, que terá como público o próprio mercado de comunicação, estudantes de escolas públicas e comunidades periféricas.  No dia 15 de outubro , o jovem participará de um debate no auditório Nilda Spencer, no Conselho Estadual de Cultura, no Campo Grande, com o tema “Mídia Comunitária e Mídia Tradicional: um diálogo possível?”.

Jovem que relatou a ocupação do Complexo do Alemão vem a Salvador para contar sua experiência

O debate contará ainda com mais dois jovens que fazem trabalhos semelhantes na capital baiana: o coordenador do grupo Mídia Periférica, Enderson Araújo, da comunidade de Sussuarana e Jefferson Borges do portal Nordeste Eu Sou, que atua no complexo do Nordeste de Amaralina, área que reúne os bairros de Santa Cruz, Nordeste, Chapada do Rio Vermelho e Vale das Pedrinhas.

“O encontro destes três jovens com o Instituto de Mídia Étnica servirá para mostrar iniciativas que, assim como o Correio Nagô, surgiram para mudar a cara da comunicação. São experiências exitosas que provam que a comunicação, além de um direito humano, é uma ferramenta poderosa para transformar realidades”,

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