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Juliana Ribeiro lança o disco “Preta Brasileira – Estúdio Vivo” em live-show do projeto SESC Sonoridades

A canção autoral Preta Brasileira, que dá nome ao segundo álbum da artista, compositora e historiadora Juliana Ribeiro, nasce de uma inspiração sua, após participar do filme “Go Brazil Go!”, do cineasta norte-americano Spike Lee. A composição aborda o universo da mulher negra contemporânea, suas questões cotidianas, o machismo, o racismo, entre outros assuntos. Contudo, o título do disco, “Preta Brasileira – Estúdio Vivo”, é fruto de uma experiência muito viva, imersiva, colaborativa e intensa de gravações ao vivo, numa atmosfera litorânea, mística e plena de baianidade da praia de Massarandupió.

O disco traz as sonoridades da Diáspora Africana, do Nordeste a Cuba, do samba ao jazz. E nada mais simbólico do que lançar esse novo trabalho na programação do SESC Sonoridades (SESC Bahia), em homenagem ao mês das mulheres. A única apresentação do show de lançamento será no dia 10/04, às 20h, no youtube oficial do SESC Bahia: www.youtube.com/c/SescBahiaoficial. E terá a participação especial do cantor e compositor César Batista, músico, marido da artista e compositor da faixa bônus “Sonora”, uma homenagem homônima à filha do casal. O álbum “Preta Brasileira – Estúdio Vivo” vai estar disponível nas principais plataformas de streaming.

O disco reúne composições autorais, como “Dragão de Gaudi”, na qual mostra o seu lado intimista, num arranjo para trompete e voz, pensado pela artista com influência da nigeriana Sade Adu. Nesta, a intérprete convidou a cantora Vânia Abreu para dividir os vocais. Já “Rainha Ginga”, composição sua, em parceria com Lia Chaves, homenageia a lendária diva negra Clementina de Jesus. E ainda nessa veia autoral entra “Ella”, um chula-jazz que fala sobre uma mulher que se liberta através da dança, tecendo homenagens a diversas matriarcas, sambadeiras e yalorixás.

Canções inéditas de grandes nomes nacionais, como Roque Ferreira, foram compostas especialmente para o álbum, é o caso de “Lindomar”, uma chula corrida, e “Mulher: Pessoa que Fala”, com arranjo de piano e acordeon e as participações de Fernando Marinho e Cicinho de Assis. Do seu “padrinho musical” Riachão, vem “Panela no Fogo”, que ganha arranjo com tubas e claves de  maracatú; e “Bela Oxum” (de Gerônimo Santana, Lapa e Vevé Calazans ), um presente para a cantora, no meio da sua gravidez. Destaque para o clássico da MPB, “Carcará” (João do Vale e José Cândido), que traz claves cubanas e uma releitura social do show  Opinião (de 1964).

Com produção fonográfica de Caji Andrade e direção musical e violões de Marcos Bezerra, os músicos entram como parceiros na obra. São eles: Lorena Martins (bateria/backing vocal), Fabrício Cyem (baixo/backing vocal), Rosimeire Ratinha (percussão), Rafael Bolota (percussão), Vinicius Freitas (flauta/arranjos), além das participações especiais de Fernando Marinho (piano), Cicinho de Assis (sanfona), Felipe Guedes (bateria, baixo, violão, teclado e clarineta), Jelber Oliveira (teclados), Jamberê (Tuba), Fernando Miranda (Trompete), Luan Almeida (trompa, violinos, violoncelo e viola) e Marcos Sampaio nas gravações em Estúdio.

A gravação do disco “Preta Brasileira – Estúdio Vivo” tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Acompanhem:

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