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Legado do Mestre Môa do Katendê é cantado por artistas no álbum Raiz Afro Mãe

Após lançar três singles nos últimos dois meses, o álbum Raiz Afro Mãe lançado este mês , em homenagem a Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Mestre Môa do Katendê (1954-2018).

Assassinado em 8 de outubro de 2018, por intolerância política no período eleitoral, Môa teve seus projetos artístico e de vida interrompidos pela violência, mas sua voz continua a ecoar agora nas vozes de artistas como Emicida, Criolo, Chico Cézar, Fabiana Cozza, Kimani, Rincon Sapiência, Edgar, BNegão, GOG, Jasse Mahi (filha de Môa) e os baianos, Leitieres Leite, Marcia Short, Lazzo Matumbi, Matheus Aleluia Filho, o grupo BaianaSystem e Luedji Luna.

Créditos: Kana Filmes

Em 2017, quando Mestre Moa chegou à Mandril Áudio (SP) – produtora do disco -, o projeto consistia em releituras de sua obra, com o intuito de promover um encontro entre artistas de renome da música popular brasileira e a nova geração de músicos da contemporaneidade. Hoje, depois de tudo o que aconteceu, a produtora encarou o desafio de manter a proposta dele e, ao mesmo tempo, produzir um disco que não é só mais a ideia do Mestre, mas também uma parte do seu legado.

Mestre de capoeira, agitador cultural, compositor e percussionista, co-fundador dos Afoxés Badauê na Bahia e Amigos do Katendê em São Paulo, Môa do Katendê (1954-2018) é tema do álbum e também do podcast Raiz Afro Mãe, comandado pelo produtor musical do disco, Rodrigo Ramos. Nele, Rodrigo conta os bastidores da gravação, sua relação do Môa e como o projeto cresceu com a participação dos artistas. Será lançado junto ao álbum nas plataformas, também no dia 7 de outubro.

Filme

Além do álbum, Mestre Môa também será o foco do filme Môa, Raiz Afro Mãe (Kana Filmes), documentário musical de 101 minutos que terá lançamento para convidados em São Paulo no dia 18 de outubro e entrará no circuito comercial em 2023. O filme é dirigido por Gustavo McNair, diretor, roteirista e fundador da produtora Kana Filmes. Rodado em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, o filme acompanha a história de Môa da década de 1970 até sua morte, mostrando seu trabalho como arte-educador e capoeirista, e seu legado na cultura afro-brasileira e mundial.

O documentário tem o álbum Raiz Afro Mãe como trilha sonora.

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