Vestindo um modelo Giambattista Valli, a nova queridinha da moda, Lupita Nyong’o, chamou a atenção no 7° Annual Essence Black Women In Hollywood Luncheon, na noite de quinta-feira, 27, no Beverly Hills Hotel, na Califórnia. Mas o modelo da coleção primavera 2014 da grife não foi o único motivo que atraiu todos os holofotes para a estrela de “12 Anos de escravidão”.
Agraciada com o prêmio de Atriz Revelação por sua atuação no longa indicado ao Oscar, Lupita fez um emocionante discurso sobre a influência de seu trabalho na vida de outras pessoas e as referências que recebeu de outras personalidades como modelos e atrizes negras quando era adolescente. As informações são do site da revista “Essence”.
“Me lembro de uma época em que eu também não me sentia bonita. Eu ligava a TV e só via peles pálidas. Era provocada e insultada pela minha pele cor da noite. E meu único pedido a Deus, O milagroso, era que eu acordasse com a pele mais clara. A manhã chegava e eu estava tão empolgada para ver minha nova pele que me recusava a olhar para baixo até que estivesse em frente a um espelho porque queria ver meu rosto primeiro.E todos os dias eu experimentava o mesmo desapontamento de continuar tão escura como era no dia anterior. Eu tentei negociar com Deus, eu disse a ele que iria parar de roubar cubos de açúcar à noite se ele me desse o que queria, eu ouviria tudo que minha mãe dissesse e nunca mais perderia meu suéter na escola novamente, se ele me fizesse ficar um pouquinho mais clara. Mas acho que Deus nao se impressionou com as minhas barganhas porque nunca me ouviu”, disse ela.
Lupita continuou o discurso contando que, apesar de sua mãe dizer que ela era linda, suas perspectivas só mudaram quando viu a incensada modelo Alek Wek, de pele escura como a sua, tendo sua beleza exaltada em todas as revistas. “Não há vergonha na beleza negra”, finalizou.
Fonte – Ego