Home » Revista » Maduro vence com pequena margem e Capriles pede recontangem — Rede Brasil Atual

Maduro vence com pequena margem e Capriles pede recontangem — Rede Brasil Atual

Candidato chavista foi eleito ontem presidente da Venezuela com diferença de 1,6% sobre seu principal concorrente

São Paulo – O chavista
Nicolás Maduro foi eleito ontem à noite (14) presidente da
Venezuela com com 50,66% dos votos (7.505.338), assegurando a
continuidade do projeto popular iniciado pelo ex-presidente Hugo
Chávez, morto em 5 de março. Seu principal adversário, Henrique
Capriles, 49,07% de Henrique Capriles (7.270.403). A participação
nas urnas foi de 78% Da população.

Maduro tem 51 anos, foi
motorista de ônibus e participou desde o início do movimento de
esquerda venezuelano. Em 2000, foi eleito deputado da Assembleia
Nacional e, em 2006, assumiu o cargo de Ministro de Relações
Exteriores do governo de Chávez, no qual se manteve até o final de
2012, quando foi designado vice-presidente do país. Em 8 de dezembro
do ano passado, dia em que Chávez anunciou que retornaria a Cuba
para uma nova cirurgia contra um câncer, o presidente afirmou que
Maduro seria candidato a uma nova eleição caso ele não pudesse
seguir na função.

Após votar, Maduro
esperou o resultado no Quartel da Montanha, no bairro de 23 de
Janeiro, em Caracas. É lá que o corpo de Chávez repousa desde 15
de março, após ser velado na Academia Militar.

“Jamais me imaginaria
aqui, mas estou aqui”, afirmou Maduro após votar em colégio do
bairro de Catia. Durante a votação, o agora presidente eleito da
Venezuela aparentava estar bastante emocionado. No momento de
depositar seu voto na urna, levantou a mão para cima, como se
dedicasse o gesto a Chávez.

A partir de hoje (15), Maduro,
segundo suas palavras, “terá a tarefa de dar continuidade ao
processo revolucionário liderado por Chávez há 14 anos”. De
acordo com ele, durante coletiva de imprensa em Catia, os principais
desafios são acabar com a violência e fortalecer os investimentos
econômicos para desenvolver a indústria venezuelana.

Maduro também pediu que “o ódio e a
intolerância” acabem na Venezuela, em referência à oposição do
país. “Aqui sempre houve diálogo. Inclusive após tirarem Chávez
do poder em 2002. Mas não há pacto algum com a burguesia, mas sim
com o trabalhador, com o camponês”, disse após votar, acompanhado
da sua família e da de Chávez.

Como previsto, o oposicionista Capriles anunciou,
logo após o resultado, que vai pedir recontagem dos
votos computados pelo CNE.

“Não

scroll to top