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Mapeamento de cantoras negras e indígenas da música baiana é lançado em evento gratuito no Santo Antônio

A Plataforma Frequências Preciosas lança, a pesquisa “Cartografia das cantoras negras e indígenas da Bahia”. A iniciativa traçará um panorama socioeconômico do trabalho dessas artistas baianas, apresentado num diagnóstico sobre a participação feminina nos negócios da música. Na noite, as cantoras baianas Emillie Lapa e Jade Lu subirão ao palco do espaço em pocket shows gratuitos. O evento também contará com um bate-papo sobre “mulheres e cena musical da Bahia”, com a participação de Júlia Salgado, Laísa Ojulepá e Ofir Souza, sob mediação da gestora e produtora cultural Simone Braz.

Foto: Marco Antônio Correia

O formulário de pesquisa estará disponível até 10 de setembro, no site www.frequenciaspreciosas.com.br . Nele, as artistas poderão responder, anonimamente, questões relacionadas à sua rotina de trabalho na cena de música, além de aspectos socioeconômicos (atravessados por questões de gênero e raça). Ao responder o questionário, a artista contribuirá para a consolidação de dados relevantes para a compreensão do cenário musical e a participação de mulheres negras e indígenas.

No cadastramento, as artistas que quiserem terão espaço para enviar informações sobre suas carreiras, fazendo o upload de material profissional, como conteúdo musical em streaming, endereços de sites e redes sociais, contato profissional, fotos, etc.

O final deste processo acontecerá em dezembro deste ano, com lançamento dos resultados na Semana Internacional de Música de São Paulo. O encerramento do mapeamento culminará com dois produtos: um e-book gratuito com o relatório final de dados levantados da pesquisa e uma base digital de dados georreferenciada, disponível no site das Frequências Preciosas, num mapa com cantoras de todos os territórios de identidade da Bahia.

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