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Movimento III propõe um espaço de cura, transformação e celebração de corpos pretes

Entregando um longa-metragem que caminha pelas artes visuais, dança, cinema, música e arquitetura, Mario Lopes acaba de divulgar Movimento III_Celebration: Espumas pós-tsunami. Neste projeto, colaborativo, o coreógrafo e diretor brasileiro reúne potências como Erica Malunguinho,  Leo Castilho, Mahal Pita, Dandara Modesto, Maloka Filmes, Malu Avelar, Maré de Matos, Kelet (Finlândia) e outres grandes nomes para propor um espaço de curas, transformação e, sobretudo, celebração de corpos pretes.

Guiando o conceito e narrativa, a história contada – sobre um futuro não muito distante – de uma pequena comunidade que sobrevive após uma catástrofe ambiental. Os habitantes, já vitimados pelas violências colonialistas, tentam, por meio do cruzamento de tecnologias originárias e remanescentes da tragédia, promover o bem-estar físico e espiritual de seus membros que foram acometidos por uma doença identificada como PACACO-bi, sequela das violências patriarcais, capitalistas, coloniais, binaristas e mais. 

Todas as cenas foram gravadas, paralelamente, conectando profissionais da Alemanha, Brasil, Finlândia e Moçambique. Mais do que lugares geográficos, estes são lugares do tempo não linear, da interseção de existências, memórias e por vir. 

Movimento III está sendo exibido em espaço instalativo e comissionado pela Trienal de São Paulo 2021, por convite da curadora Diane Lima, Thiago de Paula e Beatriz Lemos, com o financiamento e apoio de Secretaría de Cultura da Cidade de Munique – Kulturreferat der Landeshauptstadt München, Promotion Centre for Audiovisual Culture – AVEK, SESC São Paulo, Kenno Filmi, PlattformPLUS France Lyon, Goethe-Institut e Fundação AUE. 

 

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