O músico Japa System, integrante do grupo BaianaSystem, acaba de finalizar o seu primeiro disco solo intitulado “Sistema Percussivo Integrado” . Misturando percussão com eletrônica, elementos orgânicos e sintéticos, o artista apresenta nesse trabalho experimento a junção do timbal e atabaque a baldes e frigideiras, sonoridades tiradas de barras de ferro, cascas de árvores, pele e couro de animais, com sintetizadores, samplers e bases. São nove faixas inéditas e autorais, contando com a participação de referências na percussão, como Marcos Suzano, Gabi Guedes e Mônica Millet, a cantora Larissa Luz, Russo Passapusso e Robertinho Barreto, e músicos do Psirico e Parangolé. O álbum será lançado em abril, nas principais plataformas de streaming, juntamente com um clipe de animação e um curta documental, mostrando um pouco do processo criativo e das raízes da sua música.
“Esse disco vai ser o registro de tudo o que passei, todo o sistema construtivo da minha música. Então, tudo que tem ali é muito real, porque o que eu sou, é o meu som. Eu caminho por suas estéticas”, conta Japa System. Gravado nos estúdios da Pracatum (escola profissionalizante de música e tecnologia de Carlinhos Brown) e Casa das Máquinas, o disco tem produção do próprio Japa em parceria com o colega de Baiana, João Meirelles – que também assina a masterização e mixagem.
Do Timbal aos Japa Shakers
Nascido em São Paulo, criado em Feira de Santana desde os 8 anos e residente em Salvador há 10, Japa System alçou voo na música quando integrou a Timbalada. Ao longo de 23 anos de carreira, Japa já tocou em festivais como o Lollapalooza e Rock in Rio, e rodou Europa e Estados Unidos, além de acumular premiações, como o 28º Prêmio da Música Brasileira (2017) e o Grammy Latino (2019) – ambos ao lado do BaianaSystem.
O álbum completo será disponibilizado, gratuitamente, nas principais plataformas de streaming, como Spotify e Deezer, com direito a um videoclipe de animação na faixa “Tum-Ka-Tá-Kruaká” (dirigido pelo designer Pablo Pitombo). Quem assina a arte da capa é o artista de visual, designer e percussionista mineiro, Daniel Guedes.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
