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Mutirão contra crimes de racismo finaliza com boletins de ocorrência e encaminhamento de vítimas para atendimento psicológico

FOTO: Adriele do Carmo

Em dois dias de mutirão na Estação da Lapa, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), por meio do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, e a Polícia Civil da Bahia realizaram 285 atendimentos a vítimas e pessoas interessadas em orientações sobre direitos e encaminhamentos. A ação ocorreu na terça e na quarta-feira (dias 29 e 30) e envolveu desde o registro de boletins de ocorrência, realizados pela Delegacia Especializada de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa (Decrin), até encaminhamentos para atendimento psicológico.

A iniciativa teve como objetivo ampliar o acesso à justiça, oferecer escuta qualificada e fortalecer a rede de enfrentamento ao racismo e à intolerância religiosa, por meio de uma atuação interinstitucional e humanizada. Durante o mutirão, o Centro de Referência prestou 50 orientações relacionadas a denúncias e casos de violência racial ou religiosa, além de encaminhar dez pessoas para atendimento com o Núcleo de Psicologia. Já a Decrin formalizou 18 boletins de ocorrência, realizou 40 oitivas e prestou outros serviços relacionados à investigação dos casos.Vale ressaltar que casos de racismo e intolerância religiosa podem ser denunciados em qualquer unidade policial no Estado.

A Defensoria Pública também prestou 86 atendimentos jurídicos gratuitos e especializados. Além do atendimento direto às vítimas, a ação também promoveu atividades educativas, com distribuição de materiais informativos e campanhas de conscientização sobre o respeito à diversidade, o combate à discriminação e a garantia de direitos.

Para a secretária da Sepromi, Ângela Guimarães, a iniciativa reforça o compromisso do Estado com a promoção da igualdade racial e o enfrentamento ao racismo institucional. “Levar o atendimento para um espaço público e de grande circulação é uma estratégia fundamental para garantir acesso à população negra e às comunidades tradicionais, promovendo direitos e fortalecendo a rede de proteção contra as diversas formas de racismo e intolerância religiosa”, afirmou.

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