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O Ambiente Inteligente (AmI) e a Tecnologia da Mobilidade

Meus Irmãos e Irmãs!

Enquanto na nossa velha e amada Salvador hoje ano 2012 depois de Cristo, tem um metrô de parque de diversões, filas nas madrugadas para a “marcação de consultas”, e ônibus coletivos que desconhecem o uso do sistema de horários, a velha Europa cheia de crises anda alguns milênios na vanguarda de tudo que ajuda o ser humano a viver melhor, e, junto com os Estados Unidos da América, segue desempenhando o papel da locomotiva da efervescência científica e tecnológica que nos tirou da idade das trevas e nos catapultou na idade moderna.
O Instituto Fraunhofer em Munique, Alemanha é a maior organização pesquisa orientada e aplicada da Europa, em associação com o Observatório Europeu de Ciência e Tecnologia, patrocinou e organizou nos anos 2001 e 2002, a consolidação de dois relatórios que ficaram conhecidos como ISTAG 2001 e ISTAG 2002. Dessas duas brochuras resultou o movimento gerador do conceito de Ambiente Inteligente, (em Inglês o termo é Ambient Inteligence com sigla AmI), cuja visão do futuro da sociedade humana tem como base o seu desenvolvimento enquanto Sociedade da Informação.
De acordo com essa visão a convivialidade caracterizada pela distribuição eficiente de serviços de apoio, os quais incluem a capacitação do usuário será o suporte das interações humanas. Assim, pessoas inteligentes estarão cercadas por interfaces intuitivas incorporados em todos os tipos de objetos em um ambiente que é capaz de reconhecer e responder a presença de indivíduos diferentes de forma transparente, discreta e muitas vezes invisível.

Com base na análise de estudos seminais sobre o futuro da mobilidade / transporte, os conceitos de Ambiente Inteligente podem ser utilizados e na Gestão do Tráfego e suas subáreas como Navegação, Segurança e de informação móvel e entretenimento. Assim um novo conceito de gestão de transito daria lugar ao modo de administração tradicional como conhecemos hoje. O Ambiente Inteligente seria caracterizado por uma “Gestão Multi-Modal de Sistemas trânsito” . O ponto de partida tomando a realidade dos nossos dias como estaca zero, seria a melhor utilização dos meios de transporte existentes. Essa atitude é considerada uma importante forma de contribuir já,
para um melhor ambiente. Uma maneira de conseguir isso seria coordenar a mixagem de modos de transporte disponíveis.
O transporte público combinado de forma eficaz e inteligente com o transporte individual pode fornecer uma já, uma maneira mais eficiente de mover grandes números de pessoas em áreas urbanas e metropolitanas.
Sistemas de gestão de tráfego vão se tornar cada vez mais importante para lidar com o crescente volume de tráfego e prevenir um enfarte potencial de tráfego, bem como reduzir o fardo do impacto ambiental.
As tecnologias AmI desempenharão papel essencial na concepção de veículos e dispositivos portáteis operando em circuitos de informações para fornecer dados para sistemas avançados de gestão integrada de tráfego. O que se observa nos dias de hoje é a realidade de sistema de gestão de tráfego e transporte de pessoas que defende objetivos frontalmente opostos a preservação do meio ambiente.
Sistemas multimodais de tráfego têm sido internacionalmente temas de uma série de pesquisas e projetos-piloto, incluindo tais projetos apoiados pela Comunidade Européia (CE), como por exemplo, o INFOTEN, na Itália.

Em grandes cidades e áreas metropolitanas em toda a Europa e outros países industrializados contam com sistemas baseados na tecnologia da informática (TI) para pesquisar e monitorar seu tráfego. A informação disponível depende predominantemente de sensores estacionários, tais como detectores de indutância laço enterrados nos cruzamentos ou determinadas faixas de tráfego ou câmeras de vídeos estacionados em pontos nevrálgicos de tráfego. Informações de trânsito fornecidas por fontes móveis, tais como helicópteros da polícia de trânsito e, mais recentemente, também a partir de viajantes privados através de telefones celulares geralmente é qualitativa e de uso limitado.
O uso de novas fontes de dados confiáveis, precisas e atualizadas sobre as condições de tráfego será possível através de conceitos avançados baseados nas tecnologias AmI permitirá uma monitorização mais efetiva do tráfego mediante a participação do principal interessado: o público.

O cidadão usará roupa inteligente ou “tags inteligentes” e assim sensores transportados por viajantes estarão instalados estrategicamente em locais de movimentos de pedestres e usuários de transporte público.

Carros, ônibus, bondes, etc., serão equipados com sensores, sistemas computacionais e de transmissão dispositivos para transmissão automática de dados de tráfego.
Adequados etiquetas eletrônicas usadas pelos viajantes para o registro anônimo e contagem. Carros irão transmitir automaticamente a sua própria posição, direção, destino, velocidade, e condições do meio ambiente.Serão capazes de trocar informações críticas direta e conjuntamente com as Centrais dos sistemas de informação formam uma rede de informações de trânsito.A quebra nessa tendência pode ser causado por questões de privacidade, que seriam violados pela prática do monitoramento de posições espaciais e movimento de indivíduos e de intercâmbio de informações ou descontrolada
redes de tráfego.
“A orientação eletrônica do tráfego pode caminhar para a consolidação de sitemas “quase” imperturbáveis”.
A forma mais direta seria a de transmitir as informações relevantes para os sistemas de navegação móvel usado em carros ou, no caso de pedestres, para Aparelhos de Assistência Pessoal Digital (em Inglês, Personal Digital Assitance, que tem no exemplo mais comum o telefone celular) – PDAs em caso de pedestres. Uma vez notificado estes sistemas poderia automaticamente calcular rotas alternativas e, assim, navegar seu usuário para o contorno um foco de problemas.

Previsão de tráfego contribuirá significativamente para roteamento dinâmico inteligente. Tráfego hoje

previsão é confiar pesadamente em dados passados. Assim, as previsões iniciais sobre o fluxo de tráfego no fim ou no inicio do período de férias pode dar evitar situações imprevistas que impactariam os custos de toda ordem envolvidos em uma viagem. Com dados mais precisos em tempo real sobre todos os modos de tráfego utilizando os
métodos descritos acima, a curto prazo, as previsões serão mais precisas e situação
relevantes e, consequentemente, mais fiável.
Que venha o Ambiente Inteligente!

REFERENCIA

Science and Technology Roadmapping: Ambient Intelligence in Everyday Life
(AmI@Life) JRC/IPTS – ESTO Study Compiled and Edited by: Michael Friedewald (Fraunhofer Institute Systems and Innovation Research ISI)
Olivier Da Costa (Institute for Prospective Technology Studies IPTS)
June 2003

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