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O dia em que o imperialista britânico conheceu o poder militar do povo Zulu

O dia em que o imperialista britânico conheceu o poder militar do povo ZuluO Reino Zulu, centrado na costa sudeste da África Austral entre as montanhas Drakensburg e o Oceano Índico, surgiu no início do século 19, sob o comando do grande Rei-Guerreiro Zulu Shaka.

A Nação Zulu originalmente não tinha nenhuma desavença com os ingleses, que haviam fundado uma colônia, a qual deram o nome de “Natal”, na fronteira sul do território Zulu (Zululand) em 1840. Mas os planos de expansão imperialista britânicos começaram a ver os Zulus como uma ameaça. Na década de 1870, impulsionados pelo desejo de lucros com o comércio de diamantes (descobertos na África do Sul no final de 1860), os britânicos tentaram subjugar o Reino Zulus e outros países africanos independentes, juntamente com as repúblicas Bôer da África do Sul (fundada por holandeses, colonos alemães e franceses da Cidade do Cabo). A ganância do britânico e a e independência do Zulu forma os ingredientes decisivos para a instalação de um clima de guerra.   Em dezembro de 1878, Sir Henry Bartle Frere, o alto comissário britânico na África do Sul, lançou um ultimato ao governador Zulu, Cetshwayo kaMpande. Segundo os termos desse ultimato, o Governador Zulu deveria desmantelar o seu exército e entregar o controle de sua nação a um representante britânico. O ultimato expirou, sem resposta de Cetshwayo, em 11 de janeiro de 1879. Este foi provavelmente o que Bartle Frere esperava para poder lançar o seu “poderoso exército” em uma campanha militar sobre o território Zulu. Ele estava certo de que a “superioridade militar britânica” imporia uma rápida derrota ao Zulu. Assim, três colunas de soldados britânicos, sob o comando do Tenente-general Lord Chelmsford invadiram o território Zulu.

No início, a invasão prosseguia sem muitos problemas. Em 12 de janeiro, os “casacas vermelhas” (como eram chamados os soldados imperiais britânicos) atacaram e derrotaram os guerreiros Zulu sob o comando de  Sihayo kaXongo, e acamparam no vale Batshe, ao longo da fronteira Natal-Zulu. Então Chelmsford conduziu pessoalmente sua coluna central para o acampamento na base do monte Isandlwana, um afloramento granítico de cerca de 100 metros de altura. Chelmsford esperava ser aí atacados pelo exército Zulu, mas

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