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O sumiço das abelhas

Um estranho fenômeno vem ocorrendo nos EUA e já chegou ao Brasil: o desaparecimento de milhões de abelhas.


Há cerca de sete anos o mundo assiste a grande queda em centenas de colônias de abelhas em vários estados norte-americanos. Cerca de 50% das abelhas desapareceram na Califórnia e quase 70% no Texas. Segundo cientistas as reduções das colônias acontecem há décadas, mas se intensificaram e ganharam uma escala mundial. Hoje os Estados Unidos possui cerca de 25% do total de comeias registradas em 1980. Algo bem intrigante nos desparecimentos é o fato das colônias sumirem completamente, sem deixar qualquer inseto morto como vestígio. O fenômeno nomeado cientificamente de Desordem do Colapso das Colônias já chegou a vários países da Europa, incluindo, Alemanha, França, Espanha, Portugal, Suíça e outros.

O Brasil também já relata vários casos, mas não existe uma avaliação sobre colapso ou contaminação de colmeias. Apicultores já sentiram as perdas no Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas e São Paulo. A comunidade cientifica mundial busca respostas e já se cogita que entre os principais motivos para o grande desaparecimento é o uso de agrotóxicos, o desmatamento de milhares de hectares de mata nativa e a monocultura. No Brasil os casos ocorrem principalmente áreas agrícolas onde são plantadas soja, cana ou milho.
Para onde vão as abelhas? Ninguém sabe ainda. O inseto existe há mais 60 milhões de anos na terra é fundamental para manutenção da vida no planeta já que é responsável por mais da metade das 240 mil espécies de plantas floríferas que existem no mundo e poliniza a maior parte das plantações que alimentam a espécie humana. O físico Albert Einstein disse que se as abelhas desaparecessem, a humanidade seguiria o mesmo rumo em um período de 4 anos.

Fontes:
http://www.jm1.com.br ,http://www.recid.org.br, http://planetasustentavel.abril.com.br

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