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Observadores brasileiros atestam ‘total legitimidade’ de eleições na Venezuela — Rede Brasil Atual

Para o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, movimentos oposicionistas repetem “tentativas de desestabilização” que se tornaram comuns no país

Caracas – Convidados
pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela para acompanhar o
pleito do último domingo (14) no país vizinho, o embaixador Samuel
Pinheiro Guimarães, Alto-Representante Geral do Mercosul; o
ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra; e o ex-ministro da
Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, foram unânimes durante
entrevista em Caracas, ontem (16), em reafirmar a “total
legitimidade” da eleição do presidente Nicolás
Maduro.

“Acompanhamos todas as etapas, uma vez que passamos
a semana na Venezuela. O CNE explicou detalhadamente todo o processo,
desde a sua construção e funcionamento, a sua rede, o voto
eletrônico, a forma de aferição, a eficiência, a legitimidade e a
objetividade”, declarou Olívio Dutra.

Durante todo o período,
ressaltou o líder gaúcho, ocorreram reuniões com os técnicos do
órgão eleitoral que também trataram de especificidades jurídicas,
esclarecendo a todos de forma pormenorizada. “Visitamos locais onde
as urnas são aferidas, as instalações e várias seções
eleitorais. Pudemos constatar muita responsabilidade e preocupação
com a objetividade do processo. As eleições de domingo foram
realizadas de forma eficiente e transparente, de forma que o eleitor
tivesse consciência”.

Desde que o cidadão chega para
votar, apontou Olívio, há cinco etapas distintas e separadas para
garantir a mais completa privacidade, o segredo do voto, num formato
de “ferradura” na sala de votação. Após apresentar a cédula
de identidade e digital, o eleitor vai até a máquina escolher seu
candidato na tela e confirmar o nome no monitor. A máquina então
imprime o comprovante, o eleitor confirma o seu voto e coloca na
urna. Depois assina o caderno de votação e pinta o dedo mindinho
com uma tinta indelével.

“O resultado deu a vitória ao
candidato oficial, Maduro, com uma vantagem inferior a 2%. Esta foi a
verdade das urnas. Este é um dado objetivo”, sublinhou o
ex-governador, contestando as alegações de fraude sustentada pelo
candidato oposicionista, Henrique Capriles, que conclamou seus
apoiadores e não reconhecerem o resultado. O pedido foi prontamente
atendido e amplamente repercutido pelos governos dos Estados Unidos e
da Espanha.

Numa sociedade “altamente politizada” como a
venezuelana, ressaltou Olívio, estas foram eleições
“disputadíssimas”, com amplas liberdades. “Nas ruas, nas
rádios e televisões, nas bancas de jornais, vi uma demonstração
de que há liberdade de imprensa.

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