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“Palavra de Ator”, com Maurice Durozier – do Théâtre Du Soleil, chega ao Teatro Glauce Rocha | Funarte

Maurice Durozier durante a montagem “Palavra de Ator”- Foto Divulgação

Maurice Durozier durante a montagem “Palavra de Ator”- Foto Divulgação

De 28 a 31 de março (quinta a domingo), às 19h, o Teatro Glauce Rocha recebe o espetáculo Palavra de Ator”, dirigido e encenado pelo ator, professor e dramaturgo francês Maurice Durozier, do Théâtre Du Soleil (FR). A montagem, também encenada pela atriz francesa Aline Borsari, encerra o projeto de ocupação pelo Coletivo Angu de Teatro, do Recife, que trouxe para o Rio de Janeiro 17 espetáculos produzidos por companhias teatrais das cidades de Salvador, Recife, Fortaleza, Natal e João Pessoa, entre outubro de 2012 e março de 2013. Na noite de estreia, após a encenação, o ator autografa o livro homônimo que tem edição francesa e traz o texto original do espetáculo. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

O ator Maurice Durozier inicia o “Palavra de Ator” servindo um Tchai para a plateia, um chá indiano com temperos, “para despertar os sentidos”, explica o ator. Maurice criou a obra a partir das perguntas de sua filha sobre teatro. Apresentado em português, em duas horas e meia, o espetáculo é dividido em dois atos. “A ideia é sublinhar as contradições de quem representa e, longe de revelar o mistério, a montagem é um convite para entrar na intimidade do ator, do outro lado da cortina”, ressalta o diretor. O texto revela sensações, interrogações e convicções que vêm do palco, frequentado por Durozier há mais de 30 anos.

Dentre alguns dos temas abordados no texto estão: ilusão e verdade, o nascimento de um ator, o teatro e a vida, o encenador, o teatro é sagrado, do outro e do eu. Os relatos são uma viagem pela vida paralela de um ator, pelos momentos de revelação ou de armadilhas. “Palavra de Ator” conta também a longa estrada da descoberta das leis do teatro. “Eu pensei muito nos jovens escrevendo esse texto”, confessa o dramaturgo e professor Maurice Durozier, que possui laços afetivos com o Brasil, desde a década de 80, quando passou um período no Ceará (CE).

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